16/03/2014 - ESTRESSE PRÉ-COPA
O maior consumo de energia pela
indústria na produção de bens para a Copa do Mundo de Futebol está trazendo um
estresse nacional. A indústria está antecipando a produção, pretendendo até
maio realizar seus negócios. Há toda uma problemática hidráulica neste ano,
sendo baixo o nível dos reservatórios e há previsão de poucas chuvas para o atual
período de seca, que se estende até setembro. O clímax do estresse será
atingido se não houver alternativa que não seja o racionamento. Na semana
passada houve uma manifestação popular contra a realização da Copa de Futebol
aqui, reunindo 1.500 pessoas. Antes já tinha havido outras da espécie sobre a
mesma tônica. Isto também já faz parte do estresse. Infelizmente, tais
expectativas são inflacionárias, visto a elevação de custos produtivos,
transmitidos para os preços. A atual gestão econômica continua inflexível
quanto a realizar as necessárias reformas, turbinando o grau de insatisfação
dos empresários.
A Copa do Mundo é um momento de
um país destravar-se para o globo. Era hora de sair da classificação de um país
muito atrasado. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, realizado há quatro
décadas em cada janeiro, ficando, porém, realizando estudos, tal como o Índice
de Competitividade Global, o Brasil está aproximadamente em 120º lugar entre
148 países pesquisados. Abrindo referido indicador, em portos se encontra em
131ª posição. Em aeroportos, 123º lugar. Em rodovias, 120º. Em ferrovias, 103º.
Sem dúvida, é imenso carregar o chamado custo Brasil. Além do mais, o País
historicamente é cartorial. Isto é, há travas por muitos lados na incrível
burocracia. Por exemplo, entre os mesmo 148 países acima referidos, o País
ocupa o 147º lugar em custos de regulamentação governamental.
Provavelmente, poderá ganhar as
eleições quem lutar contra o quadro depressivo acima. O Brasil necessita ser
competitivo.
Comentários
Postar um comentário