02/03/2014 - REPRIMARIZAÇÃO




Uma prova evidente de que o Brasil realiza a “reprimarização” da sua economia é que o setor primário (agropecuário) cresceu 7% em 2013, enquanto o setor secundário (industrial) cresceu 1,3% e o setor terciário (serviços) cresceu 2%.  Devido às ponderações relativas o PIB brasileiro se elevou somente em 2,3%. Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade: “Isto é reflexo do quanto o agronegócio brasileiro anda bem. Acredito que se não fossem as chuvas fortes em algumas regiões e a seca em outras, poderíamos chegar a 10% de crescimento. Esta excelente taxa de crescimento deve-se ao resultado da safra no ano de 2013, que atingiu 186,9 milhões de toneladas. Nos 7% referidos, 4,85%, ou seja, R$234,6 bilhões do PIB representaram praticamente o total do agronegócio e os 2,15% representaram os restantes dos segmentos da agricultura e a pecuária domésticas, pesca, mineração e extrativismo internos. O grande destaque da agropecuária continua sendo a soja. Por exemplo, o Brasil deve bater mais um recorde de produção para a safra 2013-2014, tornando-se o maior produtor mundial do referido grão, ultrapassando os Estados Unidos.

Convém destacar que a agropecuária brasileira de 1500-2000 mudou bastante o seu perfil, em relação à agropecuária do século XXI. Trata-se de um setor moderno, dinâmico, de elevada produtividade, batendo grandes concorrentes internacionais. Sem dúvida, o caminho agora trilhado é o de o País vir a ocupar, nas próximas décadas um dos primeiros lugares da agricultura mundial, senão o primeiro, conforme previsões do reino Unido, de que isto seria alcançado por volta de 2050.

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