09/03/2014 - GRUPOS DE EMERGENTES




A Organização das Nações Unidas identifica a existência de cerca de 200 países, classificados em três grandes conjuntos. Os ricos, capitalistas maduros, com renda per capita acima de US$40 mil, compreendendo sete gigantes em acumulação de capital. Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália. Os emergentes, pelo menos treze são assim considerados, aspirantes a ricos. Dessa forma, vinte países estão em progresso diferenciado. Já 180 países a grande maioria é de pobres. Nestes 180 países existem ricos, tais como Suécia, Suíça, dentre outros. Mas, países de pequeno território. Voltando aos emergentes, quatro grupos podem ser detectados. A ordem abaixo vai dos melhores para os que hoje estão em dificuldades, além da redução do investimento estrangeiro direto.

Grupo 1 – China, Coréia do Sul, Hungria, Eslovênia. O perfil de referidos países é de exportar manufaturados. Como registram superávit nas contas correntes externas, são capazes de se autofinanciar e sentem menos com os ciclos de baixa liquidez global.

Grupo 2 – Rússia, Emirados Árabes, Nigéria. O foco desses países é de exportação de commodities, basicamente petróleo, gerando enormes superávits externos. A saúde financeira é boa principalmente porque eles têm o cartel que não deixa baixar os preços do petróleo (OPEP). Falou-se muito na “maldição do petróleo”, dinheiro que não estimula a indústria e faz desaparecer segmentos inteiros, gerando dependência das importações. Mas, tais países estão sabendo escapar da demonização petrolífera.   

Grupo 3 – México, Turquia, Índia. Países exportadores de manufaturados. Geralmente vão bem, em progresso mundial, já que o seu déficit em conta corrente é financiado pelos excedentes capitais externos. Em retração mundial, geralmente passam dificuldades.

Grupo 4 – Brasil, África do Sul, Indonésia. Tradicionais exportadores de commodities, esses países foram beneficiados pela alta das matérias primas na década passada. Porém, agora reingressaram em déficit em conta corrente, baixo crescimento e saída de capitais.

A respeito do Brasil, bem falado na década passada, não fez as reformas estruturais quando deveria e hoje vem sofrendo críticas pelo seu fraco desempenho.  

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