08/03/2014 - POLÍTICA ECONÔMICA EXTERNA
O Brasil tem o sétimo PIB do
mundo e ocupa o 22º lugar nas transações internacionais. Quer dizer, o mundo se
reúne com os países líderes, antes chamados G-7, quando incluíam as potências
aliadas ao uso de artefatos nucleares, caso precisassem ser utilizados em
conflitos bélicos, sendo elas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino
Unido, Canadá, Itália. Depois do fim da
União Soviética (1992), tornou-se G-8, incluindo no G-7 a Rússia. Porém, em
2008, eclodiu a maior crise capitalista desde 1929, obrigando o G-8 a incluir
os países emergentes, passando a ser G-20, o Brasil nele. Se o critério de
inclusão fosse à participação dos negócios internacionais, o Brasil estaria
excluído. Mas, os critérios foram os de PIB (em 7º) e o de população (em 5º).
Em termos globais, o País tem mantido por décadas, a inexpressiva participação
de 1% das transações mundiais, sendo hoje próximo de 2%. Muito pouco, para
passar para o primeiro mundo, visto que está no segundo (depois da
estabilização da economia em 1994) e já fora terceiro mundo (antes de 1994). A
era FHC (1995-2002) não conseguiu definir uma política econômica externa, em
mundo bastante conturbado, que aumentasse a participação brasileira de 1% das
transações internacionais. A era Lula (2003-2010), em ambiente externo
propício, a elevação foi muito pequena, não chegando a alcançar 2%. Enfim,
desde a independência que o Brasil não se insere no mundo como grande
competidor. É uma economia voltada principalmente o mercado externo e não
escolhe bem seus parceiros comerciais. Com o PT no poder não tem sido
diferente. Ao invés de entender-se melhor com os países que lideram a economia
mundial, visto que não foi signatário da ALCA, proposta pelos Estados Unidos,
tampouco, realizou acordo com o mercado comum econômico europeu. Os dois únicos
acordos que assinou, isto é, com o MERCOSUL, anda as turras; com Israel, o
movimento negocial é muitíssimo pequeno.
Em resumo, a política econômica
externa abre os braços para meia dúzia de ditaduras africanas; depois das
negociações tem perdoado a maioria das dívidas. Por outro lado, apoia a
ditadura latino-americana de Fidel Castro, desde 1959, assim como a democracia
bolivariana da Venezuela, o sistema caótico do Haiti, Nicarágua, dentre outras
republiquetas. Todos inexpressivos, em termos de comércio, desagradando aos
países líderes do mundo. Isto é, deixando-se de aliar com aqueles que poderiam
ajudar a aquecer a economia brasileira, que continua na sua trajetória de voo
de galinha.
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