01/03/2014 - BATALHAS ECONÔMICAS




As batalhas econômicas são permanentes. A batalha do cotidiano é a monetária, onde o dólar corresponde a mais de 80% do meio circulante, o euro a cerca de 10%, a libra esterlina a quase 5%, o yen também a 5%. As demais moedas são praticamente de uso interno dos demais países. Portanto, para fazer valer seus interesses comerciais, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, manipulam suas moedas. Depois, as batalhas que se seguem são aquelas dos blocos de países formados, onde os acordos comerciais prevalecem, impondo tributos, subsídios e demais restrições negociais. O maior bloco é o Nafta, capitaneado pelos Estados Unidos, Canadá, México e Chile. O segundo grande bloco é o Mercado Comum Europeu, que nasceu em 1993. Seguem-lhe o bloco asiático, liderado pela China e pelo Japão. Depois a OPEP, para vir então o MERCOSUL. Este, além do menor deles, nunca se ajustou bem.

Alguns países procuram realizar acordos bilaterais, tal como faz o Chile, mediante dezenas deles realizados com várias nações do globo. O Brasil, através do MERCOSUL, já que não fez nada sozinho, realizou três acordos, com Egito, Palestina e Israel, dos quais somente o último está em vigor. Historicamente, o Brasil é de difícil integração no comercial mundial. País grande de território, mas pequeno em transações internacionais não passando muito de 1% do total.

A União Europeia, composta de 28 nações de pequenos territórios, mas coesa em seus interesses econômicos, havendo 15 nações usando o euro, já realizou 48 acordos comerciais com vários países, estando em curso 89 novos parceiros. O mercado europeu compreende 507 milhões de consumidores de alta renda per capita. Atualmente, a União Europeia negocia com os Estados Unidos, mais 11 países, o Acordo de Parceria Transpacífica. No conjunto, representam dois terços da economia mundial.

Ou o Brasil se abre ao comércio internacional ou não sairá da faixa de países emergentes ou também chamados da faixa da renda média per capita.  

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