04/03/2014 - MINISTÉRIO DO TRABALHO
O ministério do Trabalho, nos
três governos federais do PT foi entregue ao partido aliado PDT. Naquele órgão,
instalou-se um esquema de propina para aprovar a criação de sindicatos em
profusão. A gestão da presidente Dilma diz não tolerar casos de corrupção, para
tanto mantém a Comissão de Ética da Presidência da República. Vários ministros
saíram nos últimos três anos. O ministro do Trabalho anterior, Carlos Lupi,
renunciou, depois de várias denúncias de propinas. O deputado Manoel Dias
(PDT), assumiu em março de 2013. Continuaram as denúncias. Referida Comissão de
Ética decidiu que suas explicações para aprovar sindicatos, sob suspeição, não
foram convincentes. A revista Isto é, em 24 de janeiro, publicou entrevista exclusiva
com a empresária Ana Cristina Aquino, denunciando ter pago R$200 mil ao
advogado João Graça, homem forte de Carlos Lupi, agora assessor especial de
Manoel Dias. Este, portanto, será investigado pela Comissão de Ética da Câmara.
Hoje os jornais dão conta que a
Polícia Federal, de Santa Catarina, pediu abertura de investigação ao Supremo
Tribunal Federal (STF), para investigar o ministro do Trabalho, Manoel Dias,
após ter encontrado indícios de sua participação, em suposto esquema para
empregar militantes do PDT, como funcionários fantasmas, de uma entidade que
firmou convênios com o citado ministério. Visto que o ministro tem foro
privilegiado, só pode ser investigado por inquérito no STF. Um privilégio que
os parlamentares têm no Brasil, vindo sendo usado sistematicamente, para
entulhar mais ainda o STF, onde os processos passam longos anos para serem
julgados. Referidos parlamentares fazem isto para levar os julgamentos até a
prescrição. A informação que chegou à Polícia Federal é de que a ONG ADRVale
(Agência de Desenvolvimento Regional do Vale dos Rio Tijucas e Itajaí Mirim)
recebeu R$11 milhões do convênio com o ministério do Trabalho, onde militantes
do PDT constavam da folha de pagamento sem nunca terem trabalhado.
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