31/05/2020 - PIB TRIMESTRAL INFECTADO
O PIB do primeiro trimestre foi infectado pelo covit-19. Na
visão clássica do PIB dividido em três setores, somente a agropecuária cresceu
0,6%. O setor industrial caiu 1,4%. O setor de comércio e serviços recuou 1,6%.
Como o setor terciário tem a maior parcela do PIB, este puxou a média de recuo
do trimestre para 1,5%. O estrago captou somente 15 dias de março, quando se
deu o isolamento horizontal para combater o coronavírus. A recessão está
instalada, o que será confirmado pelos dados do segundo trimestre, quando o
mercado acredita que o recuo dele será de menos de 10%. O IBGE se referiu ao
fato de que as medidas de isolamento social, redução de salários, suspensão de
contratos e alta do desemprego infectaram o PIB trimestral.
Desdobrando o PIB em onze áreas, sete delas caíram e quatro
subiram. A agropecuária se elevou em 0,6%; o consumo do governo subiu 0,2%; os
investimentos em 3,1%; as importações, 2,8%. Recuaram: serviços, - 1,6%;
indústria, - 1,4%; indústria extrativa, - 3,2%; construção civil, - 2,4%; comércio,
- 0,8% consumo das famílias, - 2%; exportações, - 0,9%. Em suma, desemprego e
queda na renda derrubaram o consumo e fizeram o Brasil retornar ao patamar de
consumo de 2012.
O PIB de doze países selecionados a seguir, em doze meses,
mostrou que quatro deles ainda estão positivos e oito deles nos negativos. Os
que ainda estavam no azul foram: Índia, 3,1%; Rússia, 1,6%; Chile, 0,4%;
Estados Unidos, 0,3%. Os que estiveram no vermelho foram: Brasil, - 0,3%; Reino
Unido, - 1,6%; Alemanha, - 2,3%; Portugal, - 2,4%; Espanha, - 4,1%; Itália, -
4,8%; França, - 5,4%; China, - 6,8%.
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