18/06/2020 - PLANO SAFRA 2020-2021




Todo ano o governo federal anuncia o financiamento da agropecuária brasileira, conhecido como Plano Safra. O período compreende de 1º de julho de um ano a 30 de junho do ano seguinte. No atual estágio de forte recessão tem sido a agropecuária que obtém resultados positivos. O valor é mais um recorde, atingindo R$263,3 bilhões, correspondendo a uma elevação de 6,1% em relação ao Plano Safra 2019-2020, ao tempo em que os juros recuaram, conforme anunciado pelo Ministério da Agricultura.

Do total, R$179,38 bilhões serão destinados a custeio e comercialização, sendo 5,9% elevado em relação à safra passada. Já R$56,92 bilhões serão para investimento e infraestrutura, sendo 6,6% elevado em relação à safra anterior.

Para a pequena produção serão destinados R$33 bilhões para financiamento de acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), mediante juros de 2,75% a 4% ao ano, para custeio e comercialização. Na safra passada os juros foram de 3% a 4,6% ao ano. No Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) a taxa de juros para custeio e comercialização será de 5%. No período passado fora de 6% anuais. Para os grandes produtores a taxa de juros será de 6% anuais, perante 8% da safra anterior. Os juros baixaram mais uma vez para a agropecuária. No entanto, a SELIC está cada vez mais baixa. Ontem mesmo recuou de 3% para 2,25% ao ano, corte feito pela oitava vez.  

Os financiamentos poderão ser contratados durante o período abrangente pelo tempo estimado da referida safra 2020-2021.

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