01/07/2020 - DESEMPREGO CONTINUA CRESCENDO
O IBGE divulgou ontem que a taxa de desemprego brasileira
chegou a 12,9%, atingindo 12,7 milhões de pessoas em desemprego aberto e o nível
de ocupação da mão de obra chegou a 49,5%, sendo o menor nível de ocupação da
história. Aqueles que possuem carteira de trabalho, mas que não tem registro
atual de emprego, mais os desalentados e aqueles que procuraram e não encontraram
emprego. Os dados constam da pesquisa trimestral PNAD Contínua, relativa a
março, abril e maio. Nestes meses cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho
foram fechados no País. Na comparação com o trimestre anterior, dezembro,
janeiro e fevereiro, houve alta de 1,2%, foi para 11,6%. A pesquisa mostra os
efeitos iniciais da expansão da pandemia no Brasil. Números piores poderão
ainda aparecer. Ainda a economia não saiu do caos.
Geralmente, a bolsa de valores é a primeira a antecipar os
fatos e o desemprego o último indicador a recuperar-se. No último dia do
primeiro trimestre o IBOVESPA fechou estável, o que não impediu para que se
fechasse o terceiro mês seguido com desempenho positivo, garantindo a melhor
performance trimestral desde 2003. A forte recuperação ocorreu na ampla
liquidez geral nos países do mundo que combateram e combatem, como o Brasil, a
pandemia do novo coronavírus, inclusive, reduzindo bastante a taxa básica de
juros da economia. A taxa SELIC está em 2,25% ao ano, bem próxima daquela taxa
dos países desenvolvidos e nunca esteve assim. O IBOVESPA fechou ontem em
0,06%, a 95.792 pontos. Junho encerrou com 9,6% de ganhos na bolsa brasileira.
No trimestre a alta foi de 31%, a maior alta para um segundo trimestre desde
1997.
Convém destacar que no primeiro semestre de 2020 ocorreu a
máxima cotação de 119.528 pontos. Porém, quando surgiram as consequências da
pandemia do covit-19 o indicador da bolsa de valores baixou para 53% do máximo
na casa dos 60 mil pontos. Isto é, a 63.570 pontos.
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