12/06/2020 - TEMOR DE NOVA ONDA DO VÍRUS
O temor de nova onda do novo coronavírus e o discurso do presidente
do Banco Central (Fed) dos EUA fizeram os mercados de bolsa de valores desabarem
pelo mundo e aqui ela não funcionou porque fora feriado nacional. O índice Dow Jones
da bolsa de Nova York caiu 6,9%; o S&P 500 caiu 5,9%; o Nasdaq, menos 5,3%.
Como o próprio nome sugere o S&P 500 se trata do indicador que avalia as
500 maiores empresas do mundo. O Nasdaq é aquele que reflete os preços das
ações das empresas de alta tecnologia. Todos no maior centro financeiro mundial
de Nova York.
Na véspera, o discurso cauteloso do presidente do Fed, para
não mexer na taxa básica de juros dos EUA, perante o avanço da pandemia do
covit-19, que reflete o receio de uma segunda onda do citado vírus, veio contra
o que previam especialistas de juros para baixo. A doença avança nas estatísticas
americanas ao tempo em que muitos estados retornam as suas atividades
econômicas. No Brasil também.
Há um indicador que mede a volatilidade do mercado financeiro
em Nova York, também conhecido como o índice do medo, na sigla VIX, baseado no
S&P 500, atingiu 40 pontos, em alta de 48% no dia de ontem. Em março,
quando foi decretada a pandemia, chegou ao recorde de 83 pontos, quando o
indicador atingiu o seu máximo. Na crise de 2008-2009 ele alcançou 44 pontos.
No sofisticado mundo dos índices da bolsa de Nova York existem
aqueles que medem as ações de empresas brasileiras. O MSCI Brazil chegou a cair
9,7% no pregão, mas fechou em retração de 7,8%. O Brazil Titans 20 retrocedeu 8,7%.
Os recibos de ações negociados (ADR m inglês) da Vale caíram 7% e os da
Petrobras 9%. Os recibos referidos da empresa aérea Gol recuaram 18,6%. Os da
Azul, 21,8%. O IBOVESPA está caindo este ano 18%.
O aumento dos estoques do petróleo dos EUA também contribuiu
para a queda de 8,15% no preço do barril do petróleo do tipo Brent, negociado a
US$38.33.
O grande movimento na bolsa americana se deveu também a realização
de lucro depois de vários dias de altas seguidas.
O tombo é o maior depois de março.
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