26/06/2020 - FUNDOS DE INVESTIMENTOS GLOBAIS
Os fundos de investimentos globais são aqueles que recebem
dinheiro dos investidores para aplicação no mercado financeiro mundial. Eles
têm muito recursos visto que precisam gerar retorno para seus aplicadores, sejam
eles na forma de participação nos lucros, sejam eles através de pagamento de
benefícios de aposentadorias e de outros auxílios financeiros, cujos maiores
exemplos são os fundos de pensão, a grande maioria deles dos Estados Unidos da
América, da Europa, da China, do Japão, da Arábia, dentre outros. Os fundos
circulam pelo mundo em busca das melhores taxas de retorno. Assim, grandes
grupos empresariais estrangeiros, bem como nacionais, procuraram entender as
novas oportunidades que serão criadas com a nova lei do marco regulatório do
saneamento básico. Por exemplo, no Brasil, grupos como CCR, Pátria, Equatorial,
BRK Ambiental Aegea, Iguá, Águas do Brasil e GS Inima já são conhecidos.
No caso brasileiro, os fundos se animaram muito ontem (a
bolsa de valores subiu bem), ao saberem que foram aprovados investimentos
previstos de mais de R$700 bilhões, para parceiras público/privadas, conforme o
marco regulatório do saneamento básico, haja vista que vêem com bons olhos a
rentabilidade que pode ser proporcionada às empresas de água, esgoto e
tratamento do lixo. Elas irão trabalhar com tarifas, a serem fixadas, conforme
taxas internas de retorno dos investimentos, calculadas para 12 anos. No caso
das concessionárias não gerarem boas rendas ainda poderão ter mais cerca de
oito anos, fechando os vinte anos tradicionais, dos cálculos das taxas internas
de retorno dos bancos de fomento, tais como os modelos adotados pelo BIRD, BID,
BNDES, BNB, BASA e bancos do Oriente Médio, chineses, dentre outros, para ficar
somente nestes exemplos.
A nova lei precisa ser sancionada pelo presidente da
República e regulamentada pela Agência Nacional de Águas. O fato é que
começaram logo as concessões e as privatizações há muito tempo anunciadas.
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