17/06/2020 - FMI DIVULGARÁ RELATÓRIO MAIS PESSIMISTA




Trimestralmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem divulgado seu relatório chamado de Perspectiva Econômica Global, previsto para o próximo para dia 24. Para o FMI a atual crise econômica é das maiores das ocorridas e se desenvolveu de maneira bem diferente das crises anteriores, visto que o setor terciário tem sido o mais prejudicado entre os três setores, vindo em seguida o secundário e o primário. A inflação está amplamente baixa. Em 24 de abril a previsão dele de recessão média mundial era de – 3%. A pandemia estava no seu início. Visto a estimativa do Banco Mundial de - 8%, a previsão do FMI será bem próxima dessa taxa para 2020. Os dirigentes do FMI se referem a que as distorções entre o mercado financeiro e o mercado produtivo são de grande volatilidade, havendo bruscas oscilações em seus ajustes. Em muitos países parecia haver recuperação econômica precoce, mas uma segunda onda de infestação da pandemia também parece estar ocorrendo.

No Brasil, Paulo Guedes, Ministro da Economia, prevê um “país novo” no trimestre de setembro, outubro, novembro. Para ele, em outras palavras, o Brasil estará em outro estágio até novembro, com um bom ano, a partir daí. “Acho que lá para setembro, outubro, novembro, nós já estamos em um novo país, com ano novo muito bom pela frente. Eu acredito nisso, vamos lutar por isso, manhã, tarde e noite estamos lutando por isso é que acho que vamos conseguir”. Guedes ainda falou que tem certeza de que o país irá atravessar as ondas de desafios na saúde e na economia pela crise com o coronavírus e que irá surpreender neste processo.

Desde meados de março, quando a pandemia foi reconhecida no mundo, a economia global ingressou em parafuso. Uma vacina esta por vir, mas a saúde da economia está pior do que a saúde da população. Há remédios de efeitos em algumas pessoas contaminadas, tais como a hidrocloraquina e corticóides antiinflamatórios, ambos conhecidos há décadas. Os ânimos políticos estão acirrados principalmente no Brasil. Governos estão cada vez sem gerar mais recursos tributários para promover auxílios assistenciais a quem está em isolamento horizontal.

Ontem foi divulgado que o comércio recuou 17%, na maior queda em 20 anos, desde quando se iniciou a série estatística. Por seu turno, o IBGE divulgou que o Brasil tem 26 milhões de cidadãos que gostariam de estar empregadas, mas não buscaram trabalho em maio. Deste total, 17 milhões disseram não ter procurado emprego, seja pela expansão da pandemia do coronavírus, seja porque não existem vagas onde vivem.

 


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