06/06/2020 - ONDA PROPALADA DE RECUPERAÇÃO
No Brasil os indicadores econômicos continuam ruins. Mas, a
imprensa começou a editar que há uma onda de recuperação mundial. Assim, uma
onda de otimismo veio de encontro ao mercado financeiro, fazendo o dólar recuar
para R$4,98, a 15,5% do seu pico nominal de R$5,90, além da bolsa de valores
retornar a sua pontuação pré-pandemia do covit-19, chegando a 94.637 pontos. É
o maior patamar desde 26 de março, quando estava a 97.996 pontos. Na semana a
desvalorização do dólar foi a 6,58%, a terceira deste século, quando ocorreu a
primeira em 2002 e a segunda em 2008. Foi também a quinta maior na história da
moeda brasileira, o real. Na medida em que o dólar esteve alto a bolsa
brasileira tinha ficado barata e muitos investidores retornaram a ela,
inclusive estrangeiros. Na semana a bolsa acumulou alta de 8,28%. Dessa forma,
neste ano, a bolsa brasileira tem queda acumulada de 18%. O otimismo continuado
poderá levar a mais valorização do real e a bolsa a subir. Porém, a indicação
mais crível é de que a recuperação das finanças tem prazo de validade.
Conforme analistas dos mercados financeiros e produtivos, os
investidores reagiram para frente, visto dados melhores o que o esperado sobre
o emprego nos Estados Unidos, maior economia mundial. Por seu turno, eles estão
otimistas em relação à recuperação da economia nos principais países, devido ao
relaxamento gradual do isolamento vertical, contra o novo coronavírus.
O empresariado brasileiro prevê que os próximos três meses
sejam de dispensa de funcionários, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas.
Na indústria do vestuário, mais de 80% dos empresários pretendem reduzir o
quadro dos funcionários no período em referência, bem como na indústria têxtil,
mais de 60% declararam que farão ajustes no seu quadro de funcionários nos
próximos meses.
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