29/11/2018 - GASTOS PÚBLICOS DECLINANTES




Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), os gastos públicos de 42 países escolhidos, foram em média 3,51% do PIB, entre o ano 2000 a 2017, atingindo 3,9% n Rússia, 3,38% na Turquia e 2,95% na África do Sul. No Brasil foi de apenas 1,92% no período em referência. Porém, a análise da OCDE está entendendo só os investimentos em infraestrutura. Após 2014, no Brasil o investimento público recuou com força, devido aos déficits que se sucederam por cinco anos. A média brasileira caiu então para 1,16% na média do período, o menor nível da série de inversões públicas iniciada em 1947.

Há certo consenso de que a média dos investimentos públicos deve girar em torno de 3% do PIB. Não sem motivo é a taxa recomendada pelo Banco de Compensações Internacionais (em inglês, BIS), com sede na Suíça, de que é taxa de risco dos bancos mundiais em seus empréstimos e também é a taxa de déficit publico suportável, adotada pelo FMI, em momentos de crises pelas nações globais. Dados para um bom estudo de análise econométrica de regressão e projeção.

Conforme John Maynard Keynes, os investimentos públicos, notadamente em infraestrutura, destacando a grande externalidade que é a educação, são multiplicativos, na esfera econômica. Isto é, fez-se infraestrutra se multiplicam inúmeras atividades produtivas. Em seguida, o grande capital irá operar com projetos grandiosos e são chamados de acelerativos da expansão econômica.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ONDAS DE CALOR

LÓGICA DO AGRONEGÓCIO

PREVISÕES SEMANAIS