22/11/2018 - OCDE REDUZ TAXA DO PIB MUNDIAL
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), baseada na França, acompanha o crescimento de cerca de 60 economias
mundiais, entre países ricos e emergentes, responsáveis por mais de 80% do PIB
mundial. Não só existe ela de expressão internacional. Tem-se também o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o Grupo do G-20, isto é, daqueles 20 países maiores
da economia global. As estimativas deles são divergentes no tocante ao fato de
que a OCDE reduziu, por exemplo, a previsão de crescimento deste ano e para o
próximo, de 3,7% para 3,5%, devido às tensões comerciais introduzidas pelo
governo de Donald Trump e as elevações dos juros americanos. O FMI está mais
preocupado com a estabilidade monetária e o G-20 tendenciou projeções ao omitir
as tensões comerciais em referência.
Como a economia mundial está na fase procíclica, vale dizer
de elevado crescimento, a distância entre os países se verifica pelas taxas de
incremento produtivo previsto. O inverso também é verdadeiro. No caso da OCDE a
estimativa de queda não apresentou tendência de forte queda, mas de pouso leve,
fazendo-a imaginar que haverá anos melhores ainda por longo tempo. A
desaceleração do ciclo será pior para os países não membros da OCDE, que é um
clube dos países ricos. O Brasil ainda não faz parte do clube, mas tem feito
propostas para tal. O motivo da maior queda dos não membros dela se deve
principalmente pela saída de capitais, atraídos pelos juros elevados nos EUA. O
fato é que países em risco, tais como Brasil, Rússia, Turquia e África do Sul
tiveram suas taxas reduzidas.
A previsão para o Brasil da OCDE era de crescimento de 2,5%
para os próximos dois anos. No entanto, a OCDE reduziu para 2,1% em 2018 e de
2,4% em 2019. Na verdade, a OCDE está na expectativa da feitura das novas
reformas estruturais anunciadas como desejáveis pelo mercado, para o governo
que se iniciará em 01-01-2019.
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