13/11/2018 - MERCADO PROJETA TAXA HISTÓRICA
A expectativa do mercado para o novo governo é de crescimento
de 2,50%, conforme o informativo Focus do Banco Central. A palavra histórica
aqui não é sensacional, mas a tendência histórica, o que deixa a desejar, já que
o País precisa fazer esforço maior para romper a barreira de emergente para
desenvolvido. A taxa de 2,50% é baixa, para o longo período a percorrer. Esta
foi a taxa média do período após o Plano Real, durante os anos de 1995 a 2017.
A chamada era de FHC obteve uma taxa média anual de 2,3% do PIB. A denominada
era de Lula obteve uma taxa média anual de 4%. A ex-presidente Dilma desceu a
ladeira, a média anual do PIB em seus seis anos alcançou inexpressivos 0,25% de
incremento do PIB. Isto porque a partir de 2014 até 2016 o País ingressou em
forte recessão, tendo saído do buraco pela gestão de Michel Temer, mas que
trouxe somente a economia para a superfície, estando praticamente estagnada,
tendo crescido 1% no ano passado e sendo esperado crescimento de 1,36% do PIB
para este ano. Qual a razão ou razões desse forte declínio? Sem dúvida, uma
série de erros cometidos na gestão de Dilma, que inclusive foi afastada pelo
Congresso Nacional, por desobedecer a lei de responsabilidade fiscal.
O fato inconteste é de que economia é turbinada pelo
investimento, que e puxado pela demanda global. Na década passada a taxa de
investimento privado passava de 20%. Em 2010, a economia cresceu 7,5% a maior
taxa em cerca de 30 anos. No entanto, com a gestão de Dilma, de 2011 a 2016,
assim como a de Michel Temer, de parte de 2016, 2017 e encerrando 2018, a taxa
de investimento caiu 25%, passando a ser de 15%. Tal referência é muito pouco
para voltar a crescer acima de 3%. Portanto, o novo governo terá que ampliar citada
taxa, não só através da poupança nacional como da poupança externa.
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