24/11/2018 - VOLTOU A FOME COM SIGNIFICÂNCIA
Instrumento de análise econômica é a Estatística, porque os
estatísticos, por praticarem a ciência dos números se aproximando da verdade, estabeleceram,
dentre outros postulados, margens de erro de 2,5% para mais ou para menos, na
curva de distribuição normal de freqüência, fixaram que, depois de milhões de
testes de hipótese, ao longo de décadas, que a margem de erro de um fenômeno
seria de 5%. Em outras palavras, sendo 2,5% como vieses de cada lado da curva
normal, da curva de Gauss. No propósito desta escrita sobre economia, naquilo
em que se é mais carente, verificou-se que a fome retornou no Brasil de forma
significativa. A desnutrição tornou a crescer no Brasil e nos países vizinhos,
provocando um desastre comunitário. Na América Latina e na região do Caribe
falta comida para 47 milhões de pessoas, segundo a Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, em inglês). Trata-se de 7,9% da
população regional. Pode parecer pouco, quando na África há cerca de 250
milhões de almas com fome. Porém, como entender que é justamente o ocorrido na
América Latina e Caribe produtoras de matérias primas alimentícias? Claro, a
produção referida é para o mercado. Ao Estado, e para isso foi criado, cabe
gerar externalidades positivas, no sentido de debelar ou reduzir ao mínimo a
fome.
No Mapa da Fome de 2014, divulgado em 2015, o País tinha
saído de menos de 5% de esfomeados, da chamada linha da miséria. Porém, no Mapa
de 2017, divulgado em 2018, 5,6% dos brasileiros, isto é, por volta de 11,7
milhões viviam com menos de US$1.90, algo como R$7,22 ao dia, vulneráveis,
portanto, à desnutrição, mal que afeta sobremodo a idosos e crianças.
O relatório revela que a principal causa da fome é a
exclusão, causada pela recessão, estagnação ou pequeno crescimento dos países da
área em questão. A ONU defende a adoção de políticas públicas contrárias à
desigualdade social e a produção de alimentos saudáveis.
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