12/11/2018 - MERCADO FINANCEIRO SEGUNDO FOCUS
A pesquisa semanal Focus, publicação do Banco Central, acerca
da inflação oficial, para 2018, medida pelo IPCA, baixou de 4,40% para 4,23%. Há
um mês a estimativa era de 4,43%. A projeção para o índice de 2019 foi de 4,22%
para 4,21%. Há um mês a projeção era de
4,21%. A pesquisa trouxe ainda a previsão da inflação para 2020 em 4%. No caso
de 2021 se reduziu de 3,97% para 3,95%. A previsão da taxa SELIC é de que neste
ano fique em 6,5%. Mas, poderá subir para 8%, em 2019, 2020, 2021. A estimativa
para o câmbio comercial no final deste ano é de R$3,70, embora hoje tenha
fechado em R$3,75. Para o final de 2019 está projetada em R$3,76. Conforme o
Conselho Monetário Nacional a meta de inflação é de 4,5%, mediante viés de 1,5%
para cima ou para baixo. Isto é, no intervalo de confiança de 3% a 6%. Logo, as
estimativas estão de acordo com o centro da meta e com viés de baixa.
A estimativa para o PIB deste ano permaneceu em 1,36%. Já para
2019 a estimativa é de 2,5%, segundo o boletim Focus. Entretanto, em face da
eleição do novo presidente os grandes bancos, tipo Bradesco e Itaú chegaram a
projetar 3% de incremento do PIB no próximo ano. O fato é que o otimismo do
mercado dá um crédito a Jair Bolsonaro, cuja gestão da economia será feita pelo
ultraliberal Paulo Guedes, que hoje mesmo indicou outro colega seu, que se doutorou
pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy, para a direção do BNDES, ele, que
atualmente é diretor financeiro do Banco Mundial. O mercado de ações reagiu bem
a mais este nome, que já passou em 2015, como Ministro da Fazenda, no governo
de Dilma.
Segundo divulgou hoje a Agência Brasil existem 62,6 milhões
de inadimplentes no País. Isto corresponde a uma população da Itália. É muito
gente para ser recuperada. O problema terá que ser resolvido com o saneamento
financeiro.
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