11/11/2018 - CIÊNCIA E TECNOLOGIA




O Ministério da Ciência e da Tecnologia é daqueles que tem menor verba e que vem decrescendo nos últimos anos. Neste ano está por volta da metade do valor de 2013. Naquele ano o orçamento ministerial fora de R$9,5 bilhões. Para este ano será de R$4,6 bilhões. Por seu turno, o número de pesquisadores tem crescido muito. De 2008 a 2016 dobrou seu número. Segundo o CNPQ, existem cerca de 200 mil pesquisadores. O percentual investido é de 1,3% do PIB. Valor considerado muito pequeno. Países como Israel e Coréia do Sul investem por volta de 4% do PIB. Na Coréia do Sul, por exemplo, 77% da verba de pesquisas são provenientes do setor privado, enquanto no Brasil mais da metade vem do setor público. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, declarou em campanha que pretende investir na área em referência por volta de 3% do PIB, entre as inversões publicas e privadas. Sem dúvida os recursos públicos são muito importantes para as pesquisas básicas. Ou seja, aquelas que visam ampliar o conhecimento, não necessariamente levando a que haja novos produtos, mas haja progresso da ciência.

O novo governo pretende estimular a integração entre universidades e empresas. Considerando a União e as unidades federativas foram gastos neste exercício aproximadamente R$20 bilhões. Em 1993 existam 99 instituições; em 2016 foram 513. Em 1993 existiam 4.402 grupos de pesquisadores; em 2016 compreendiam 37.640. Nas mesmas datas de comparação existiam 38.126 linhas de pesquisa, passando a 147.392. Igualmente, 21.541 pesquisadores, passando a 199.556. Possuem atualmente 65% de pesquisadores doutores. 50,4% eram mulheres.

O número de patentes registradas fora de 177 no ano 2.000. Em 2014 alcançaram 662. Muito pequeno quando se comparado com a Coréia do Sul que, em 2014, foram 13.148. No mesmo ano, os Estados Unidos tiveram 53.318 patentes registradas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DÉFICIT PRIMÁRIO OU SUPERAVIT PRIMÁRIO?

OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

BANCO ITAÚ MELHOR PERFORMANCE