09/11//2018 - BOLSA DE VALORES
Chama-se de bolsa de valores o local onde podem ser
transacionadas ações, recibos de ações, commodities, títulos de crédito, moedas
e obrigações contratuais futuras. Porém, é mais comum a referência a bolsa de
valores como a compra e a venda de ações. Surgiu na Inglaterra, muito antes dos
Estados Unidos, tendo como objetivo sustentar o capitalismo, visto que é lá que
os grandes empreendedores democratizam seus capitais e formam conglomerados por
volta do mundo. Não havendo insider trading a bolsa de valores é considerada
pela teoria econômica como concorrência perfeita, visto que todos podem ter
acessos as informações. Os outros tipos de mercado, segundo a teoria econômica são:
concorrência pura, concorrência monopolística, oligopólio, oligopsônio,
monopólio, monopsônio, duopólio, duopsônio.
Assim, a bolsa de valores brasileira, baseada em São Paulo, chamada
de BOVESPA, reflete o humor da economia. Geralmente, sobe, quando estão
otimistas os investidores; desce, quando pessimistas. No jogo dos negócios
existem investidores e especuladores. No logo prazo é considerado um bom
negócio. Porém, tem que seguir a máxima de John Maynard Keynes: “eu compro
quando todos vendem e vedo quando todos compram”. Logo, bolsa de valores não é
para principiantes.
Nos últimos meses, ela tem subido e batendo recordes em
pontos, aproximando-se dos 90 mil pontos. Porém, quando uma notícia é mal digerida
pelo mercado ela cai bastante. Foi o que aconteceu ontem. A aprovação anteontem
de reajuste de 16% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do
Ministério Público, que tem efeitos em cascata, para Estados, Distrito Federal
e Municípios, azedou o humor dos negociadores na BOVESPA, que recuou ontem 2,38%,
chegando-se para 85 mil pontos, zerando os ganhos desde que Jair Bolsonaro fora
eleito, em 28 de outubro, mas a referência é o dia 26, último dia do pregão. A
preocupação do mercado é justamente o reflexo no déficit das conas públicas,
que perdurará ainda mais, retirando da União a capacidade de realizar
investimentos em infraestrutura, que impulsionam os investimentos produtivos.
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