22/10/2018 - RIQUEZA GLOBAL
O banco Credit Suisse encerrou em junho o seu relatório de
Riqueza Global. Na verdade, o escopo do banco suíço é saber quantos milionários
existem no globo. Aumentou-se o número ou diminuiu. O conceito de milionário é
mundial, de que quem tem um milhão de dólares ou mais é um milionário. No caso
brasileiro, a forte recessão e a desvalorização cambial fizeram o Brasil perder
36 mil milionários, no último ano, encerrado em junho. O Brasil tinha cerca de
190 mil ricos da espécie e está por volta de 154 mil. No mundo o Brasil liderou
a perda deles, no período referenciado e o montante estimado alcançou R$280
bilhões.
No mundo, a riqueza agregada cresceu R$14 trilhões, do final
de junho para a atualidade, somando R$317 trilhões, um crescimento de 4,6%. São 42,2 milhões de milionários no mundo. Ou
seja, 2,3 milhões de ricos a mais desde o último estudo. Quer dizer, é bem
claro que o País se distancia da riqueza mundial e vai mais para o lado de
pobres do que o de ricos.
Em exame mais amplo, desde 2011, a riqueza no País recuou 36%
em dólar. Já o amplo progresso anterior, por seu turno, de 2000 a 2011, a
riqueza do adulto brasileiro triplicou, passando de US$8 mil para US$26 mil. No
Brasil os ativos financeiros correspondiam, naquele período, a 45% de toda a
riqueza, caindo para 41%, de 2011 a 2015. A estimativa do Credit Suisse é de
que 1% da população brasileiro detêm 43% do Produto Interno Bruto, na
atualidade.
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