01/11/2018 - MENOR DESEMPREGO DO ANO




O desemprego com carteira assinada já foi maior do que 13 milhões em um ano. A última pesquisa do IBGE, agora divulgada, relativa à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua revelou que o desemprego aberto está em 12,5 milhões. Neste ano já foram criados de forma líquida 719 mil empregos diretos. Ainda é pouco, porque antes da recessão de 2014-2016, existiam cerca de 6 milhões de desempregos abertos, menos de 50% do estoque total de hoje. Ademais cresceu enormemente também o subemprego, os desalentados, os autônomos, os microempreendores individuais.

O mercado de trabalho mostrou melhoras no terceiro trimestre do ano, mas a geração de vagas permanece concentrada na informalidade, trazendo prejuízos à arrecadação da Previdência Social. A taxa de desemprego formal recuou de 12,4% no segundo trimestre, para 11,9% no terceiro trimestre, graças à geração de 1,384 milhão de vagas, embora apenas 138 mil delas com carteira assinada no setor privado. Foram criadas 522 mil vagas sem carteira assinada e 432 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria, sendo 299 mil delas sem CNPJ, conforme estatísticas do IBGE, no trimestre encerrado em setembro. A preocupação é grande porque a qualidade do emprego continua em queda.

Para o IBGE faltavam ainda trabalho para 27,321 milhões de pessoas, compostos por subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, desalentados e desocupados. Aproximadamente 40 milhões de cidadãos, constituindo-se em um exército de reserva por emprego formalizado.

Esta foi a sexta queda da taxa de desemprego, agora em 11,9% e que já fora maior do que 13%. O número é espantoso, ar um país que a poucos anos se aproximava de 4% de desemprego aberto da sua população economicamente ativa.


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