19/10/2018 - MAIS UMA VEZ CAIU EM COMPETITIVIDADE
Um dos assuntos econômicos mais debatidos todos os anos tem
sido a baixa competitividade do Brasil no comércio internacional. Isso é
antigo, vem desde 1930, quando Getúlio Vargas passou a proteger a indústria
brasileira, que substituía importações e, residualmente, exportar também
produtos semi-industrializados, além de continuar sendo forte exportador de
matérias primas, desde quando fora descoberto. Nas décadas que se seguiram até
os dias atuais, o Brasil não passa de 1% das transações internacionais. Suas
exportações e importações totais são inferiores a 25% do PIB, quando se sabe
que um país desenvolvido tem cerca de 40%.
O Fórum Econômico Mundial divulgou esta semana que o Brasil
ficou menos competitivo no ano passado, saiu de 69º lugar para 72º, no rol de
140 países. Na avaliação do Fórum, nações como Armênia, Bulgária ou Romênia, que
giravam em torno do extinto bloco da União Soviética, reconhecidas como
economias atrasadas, têm hoje economias mais competitivas do que a economia
brasileira. A entidade avalia dezenas de indicadores, divididos em 12 pilares.
O Fórum Econômico Mundial é uma organização sem fins
lucrativos, baseada em Genebra, na cidade de Davos, na Suíça, sendo criado de
forma permanente após décadas de reuniões de janeiro, naquela cidade, com
milhares de pessoas ricas e profissionais que estudam a riqueza, como corolário
a pobreza, no mundo. Propõem soluções para a evolução humana, em economia,
negócios e meio ambiente, principalmente. Divulga todo ano, nessa época a
classificação de concorrência mundial. As reuniões do Fórum acontecem desde
1971.
O citado relatório mostra os riscos globais. Acerca da pior
crise financeira desde 1929, que ocorreu em 2008, e perdurou por cerca de dez
anos, pelo mundo, já está praticamente superada e novos progressos são
prosseguidos.
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