21/10/2018 - PESSIMISMO NA ECONOMIA BRASILEIRA
Como a variável independente mais
importante da equação da economia brasileira é o consumo das famílias,
responsável por cerca de 60% do produto brasileiro, os reflexos da forte
recessão de 2014 a 2016, além das incertezas devido ao cenário eleitoral, têm impactado
negativamente os consumidores nacionais. Relembre-se aqui a referida equação:
PIB = C + I + G + X + M, onde PIB é produto interno bruto; C é o consumo das
famílias; I é o investimento; G é o gasto do governo; X são as exportações; M
são as importações. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas,
em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revelou que 82% dos
consumidores consideram ruim o desempenho atual do País, estando tal percentual
estagnado nestes quase dois anos (2017-2018).
No enfoque de 2% dos
entrevistados, a economia se encontra em um cenário positivo, ao tempo em que
19% estão otimistas e acreditam em uma melhora nos próximos seis meses. Por seu
turno, o mercado financeiro, jogando suas cartas no novo governo, acredita que
a situação irá melhorar. Os principais motivos da economia atual vista com
pessimismo são, para 68% dos pesquisados, o desemprego elevado; para 61% pelo
aumento dos preços; para 38% a inflação está pouco controlada e para 29% se
deve ao aumento do dólar.
De agosto para setembro, o
indicador de confiança do consumidor se retraiu de 42,4 para 41,9 pontos, numa
escala de zero a 100, estando abaixo da média, aquém do desejável, conforme
a Confederação Nacional do Comércio.
Paira no ar também a insatisfação da população como sistema econômico e com a
classe política. A propósito, houve grande renovação do Congresso e isso nutre
novas esperanças de melhoras.
Relativo ao desemprego, 47% dos
entrevistados revelaram que há desempregados em suas casas. Por seu turno, 34%
deles estão receosos de serem demitidos.
Referente ao custo de vida, os cidadãos estão com receio de ele vir a
elevar-se.
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