26/11/2017 - PIB TRIMESTRAL

Prestes a ser divulgado o PIB do terceiro trimestre, ele é esperado como positivo em 0,3%, conforme perspectiva do Banco Santander. No segundo trimestre ele foi de 0,2% e no primeiro trimestre de 1%. O Banco Central se adiantou a que o crescimento da economia é uma verdade. Mas, ainda tímidos resultados. Espera-se um crescimento de 2% no quarto trimestre. A revisão de mercado para o PIB deste ano se elevou para 0,9%. Para o ano que vem e espera um PIB por volta de 2,5%. Os mais otimistas já se referem a um PIB de 3,2%, em 2018. As atuais projeções de mercado revelaram que o investimento voltou a crescer, algo como 2,2%, do segundo para o terceiro trimestre, após uma sequência de 14 quedas em 15 trimestres. Em 2016, o investimento recuou 10% e em 2015 se retraiu em 14%. As vendas de máquinas e equipamentos estão crescendo. O emprego formal, a arrecadação e as vendas no varejo.

Iniciou-se o ano com uma supersafra de grãos, ao tempo em que a inflação foi para a casa dos 3%. Os juros básicos da economia recuaram para 7,5%, perto da metade. Mas, eles ainda refletiram pouco na produção. Na contramão da SELIC, os bancos elevaram as taxas de juros cobradas. Os juros do cartão de crédito estão em 414% ao ano. As taxas de juros para as pessoas físicas estão em torno de 60% anuais. Para o capital de giro das empresas eles estão em 23% ao ano. A liberação do FGTS de contas inativas deu um impulso ao consumo das famílias, enquanto também a liberação do PIS-PASEP reforçou o citado consumo e redução do nível de endividamento.

Pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria indica que o otimismo chegou acima de 50 pontos, na escala de zero a 100. As perspectivas para 2018 são positivas. A indústria automobilística fechará o ano com expressivas vendas. A construção civil ainda não se recuperou. Porém, o Ministro Moreira Franco tem revelado que o governo têm planos de reativá-la, principalmente nas parcerias público-privadas.