01/12/2017 - REPERCUTE AINDA A PNADC
Estudiosos classificam o País entre os 10 de maiores
desigualdades na distribuição de renda entre os cerca de 200 países do globo.
Uma situação muito incômoda, visto que o Brasil é considerado como na faixa de
renda média, àquela entre US$6 mil a US$16 mil, sendo pobres aqueles abaixo de
US$6 mil e ricos aqueles que ganham acima de US$16 mil, conforme a ONU. O
brasileiro possui renda por volta de US$11 mil.
Nos dois últimos dias a grande repercussão econômica nacional
foram às apresentações de dados inéditos, na forma como coletados, da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), comentados aqui na coluna.
Os dados são apresentados na forma cross section e servirão para análises do
futuro e futuristas. Hoje vão ser feitos os destaques dos números de um País
desigual, conforme abaixo:
13,9% da
população recebem aposentadoria ou pensão;
2,4% vivem
de pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador;
1,8% vivem
de aluguel ou arrendamento;
R$1.670,00 é
a média do rendimento proveniente de aposentadoria ou pensão;
10% dos mais
bem remunerados detêm 43,4% do total dos rendimentos;
12,4 milhões ganham mais do que o conjunto de 99,2 milhões de
brasileiros juntos; são 54% da população nacional e o restante foi feito por
inferência estatística;
R$516,00 é o rendimento médio mensal proveniente de pensão
alimentícia, doação e mesada de não morador;
R$331,00 é o rendimento médio domiciliar per capita de lares
beneficiados com o Programa Bolsa Família em 2016;
a renda média mensal per capita dos 5% de brasileiros, que
amargam o menor poder aquisitivo, não passa de R$47,00; a pobreza era ainda
mais aguda de R$33,00 no Nordeste e de R$38,00 no Norte;
a renda média mensal de 5% dos brasileiros com menores
salários era de R$73,00;
existiram em 2016 cerca de 1,8 milhão de trabalho infantil,
sendo que cerca de 1 milhão estava na forma irregular;
do total de 205 milhões da população em 2016, cerca de 124,4
milhões tinham algum tipo de rendimento, sendo que 87,1 milhões eram
remunerados pelo trabalho que exerciam e 49,3 milhões recebiam renda obtida
através de alguma fonte.
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