17/11/2017 - PARTICIPAÇÃO REGIONAL NO PIB
O IBGE é o órgão encarregado de cálculos do PIB no Brasil,
fazendo divulgação trimestralmente. Examinando a recessão de 2015, verificou um
fato inusitado. Todos os Estados mais o Distrito Federal tiveram queda do PIB.
Isto não tinha sido revelado em suas estatísticas nacionais, desde 2002, data
em que elas passaram a ser apresentadas na forma atual. O Estado que mais caiu
foi o Amapá, em – 5,5% do PIB. O que menos caiu foi o Mato Grosso do Sul, em –
0,3%. O PIB como um todo recuou – 3,8%. Não foi a maior queda. Em 1990 foi de
4,3%.
O IBGE também apresentou o estudo da participação regional em
dez anos. De 2005 para 2015, a região mais rica recuou de 57,5% para 54% do PIB
nacional (- 3,5%). São Paulo teria 32,4% e Rio de Janeiro 11%. As duas maiores
economias do País somam 43,4%, perante 25 outras unidades federativas. As
outras regiões cresceram. No mesmo período, a região Sul passou de 15,9% para
16,8% (0,9%). A região Nordeste de 13% para 14,2% (1,2%). A região Centro Oeste
de 8,6% para 9,7% (1,1%). A região Norte de 4,9% para 5,4% (0,5%).
Respectivamente.
A perda substancial de participação da região Sudeste
decorreu principalmente pela derrocada dos preços do petróleo em 2015. O barril
do petróleo foi vendido a uma média de US$52.30, quando em 2014 fora de uma
média de US$99.00. Além do mais a indústria de transformação, a indústria da
construção civil e o comércio foram também segmentos que mais recuaram. O Rio
de Janeiro é o Estado que extrai dois terços do petróleo nacional, sendo aquele
que mais recuou na geração de riqueza. Ademais, as investigações da operação
Lava Jato fizeram recuar bastante a arrecadação naquele ano. As demais regiões
cresceram devido aos negócios da agropecuária, mediante recorde da safra de
grãos e das exportações de carnes.
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