23/11/2017 - CORRUPÇÃO NO RIO DE JANEIRO




O Rio de Janeiro é o segundo Estado brasileiro e contribui com 11% do PIB. São Paulo tem mais de 32% do PIB. Rio de Janeiro está quebrado. São Paulo não. Este é o terceiro ano do governador Pezão e o terceiro exercício de salários atrasados. O Rio tem 54% dos funcionários como inativos. Os três últimos governadores que completaram seus mandatos estão presos por corrupção. Sérgio Cabral, Rosinha Mateus e Anthony Garotinho. Sabe-se hoje que a escolha da Olimpíada no Rio, em 2008, foi recheada de propinas pelos dirigentes da CBF, para os delegados africanos. Os últimos dirigentes da CBF estão sendo processados pela FIFA. Um em Nova York, José Maria Marin, que poderá ser condenado. Outro, o Del Nero, não sai do Brasil porque senão a Interpol lhe prenderá. O governador Pezão foi vice-governador de Sérgio Cabral e até agora nada lhe foi imputado. Os três presidentes da Assembleia Legislativa foram afastados e o atual foi também preso, o Picciani, mais dois outros deputados.

A situação no Rio de Janeiro seria de intervenção federal. Conforme a coluna de hoje de Miriam Leitão, no jornal Globo: “Mas de quem? Governo federal seria o roto intervindo no rasgado”. Devido a mais da metade dos inativos estarem no Estado carioca, a reforma da Previdência poderá resolver parte do problema estadual. O Rio necessita de novos projetos. Vários deles poderão surgir com os leilões do pré-sal, já que o Rio é o maior Estado produtor de petróleo do País. Os preços do petróleo subiram e também ajudará a arrecadação estadual.

Por seu turno, a maioria dos envolvidos nos escândalos dos estádios para a Copa do Mundo, nos da Olimpíada e nos da Operação Lava Jato estão sendo processados, presos e alguns condenados.

Realmente, o Brasil precisa de uma limpeza ética. Será que Joaquim Barbosa será mesmo candidato pelo Partido Socialista Brasileiro? O povo tem memória e se lembrará da sua atuação nos escândalos do “mensalão”.


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DÉFICIT PRIMÁRIO OU SUPERAVIT PRIMÁRIO?

  A política econômica tem como peça de execução orçamentária a possibilidade de obter resultado positivo ou negativo. O superávit primário é a resultado positivo, o que, em tese, serve para pagar os encargos da dívida do governo central. O déficit primário é o resultado negativo, cujos recursos serão captados no mercado financeiro para pagar os encargos ou serviços da dívida pública. O Informativo Focus desta semana trouxe a permanência da projeção do mercado financeiro de déficit primário de 0,80% do PIB, neste ano, o mesmo nível de um mês atrás. Dessa maneira, os economistas das 100 instituições financeiras, pesquisadas semanalmente pelo Banco Central, continuam não acreditando em que o governo federal irá cumprir a Lei Orçamentária Anual de 2024, quando está previsto um pequeno superávit primário de R$2 bilhões, o que representaria zerar a participação relativa do referido déficit no PIB. Muito embora o Ministro da Fazenda tem reiterado que irá cumprir a referida lei do orçamen...
Leia mais

OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

  Realizou-se o oitavo Fórum Fiscal Arábe, em Dubai, onde diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a economia mundial está ingressando em “pouso suave”, após os incidentes globais desde 2020, quando se iniciou a decretação da pandemia do covid-19, advindo também a guerra entre Rússia e Ucrânia, além da guerra entre Israel e o Hamas, onde ambos os conflitos se acirraram e não se vislumbra, em curto prazo, o termino deles. Daquela data até agora as taxas de muros mundiais subiram muito, para combater a inflação global, que ainda persiste, embora esteja com tendência ao declínio. A solução ortodoxa foi de elevação da taxa básica de juros pelos bancos centrais globais. No Brasil, não foi diferente, quando a referida taxa subiu até 13,75% ao ano, no início de 2023 e se encontra em 11,75%. Já se está na quinta queda da taxa básica de juros, a SELIC, cujo ciclo se iniciou em agosto de 2023 e a inflação desceu de dois dígitos, para a casa de um díg...
Leia mais

BANCO ITAÚ MELHOR PERFORMANCE

  No mercado de concorrência imperfeita dos bancos no Brasil, o Banco Itaú é aquele que apresentou a melhor performance entre aqueles gigantes do mercado financeiro, período que compreendeu uma parte do ciclo de baixa da taxa básica de juros. Seu lucro do quarto trimestre de 2023, ora apresentado, cresceu 21% no retorno (ROE), em relação ao igual período de tempo do ano de 2022. O lucro líquido anunciado foi de R$9,4 bilhões do último trimestre do ano. O que dizer desses 21%, em relação aos setores da atividade econômica? O número é espetacular. Poucas empresas tiveram tão bom resultado. Por exemplo, a economia brasileira tem estimado o crescimento de 3% do PIB em 2023. Muitas empresas do comércio, serviços e da indústria nem passaram de dois dígitos de retorno. No quarto trimestre a carteira de clientes se expandiu em 5,3%, a margem financeira em 9% e houve redução da inadimplência, revelou também a Instituição. Em todo ano, o lucro líquido da companhia foi de R$35,6 bilhões. E an...
Leia mais