01/11/2017 - DESOCUPAÇÃO RECUA
O Brasil tem uma População Economicamente Ativa (PEA)
estimada pelo IBGE, de 91,1 milhões de cidadãos. A PEA corresponde a 44% da
população total. Os 56% outros são crianças, aposentados, afastados por doenças
e velhice, além de desempregados.
A taxa de desocupação no País recuou no terceiro trimestre
deste ano, para 12,4%. O País encerrou setembro com 12,9 milhões de
desempregados, conforme dados divulgados pelo IBGE, acerca da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), cuja série histórica se iniciou em
2012. Antes o IBGE divulgava a PNAD anual. Porém, passou desde aquela data a
divulgar por trimestre móvel, mensalmente. No trimestre encerrado em junho, a
taxa de desemprego fora de 13%. A taxa é a menor do ano. No entanto, ainda é
maior para setembro desde 2012. O informe representa uma queda de 3,9%, em
relação a junho. Havia no final de setembro 524 mil pessoas neste ano que
conseguiram emprego. A queda do desemprego ocorre pelo aumento do emprego formal,
em detrimento do emprego com carteira assinada. O formalizado tem mais
vantagens do que o informal porque tem o seu salário certo todo mês, recebe
13º, FGTS e demais vantagens, tais como vale-transporte, ticket alimentação. O
desemprego continua a recuar devido à geração do trabalho informal, que neste
ano teve alta de 2,7% e no período de 12 meses o contingente de informais se
elevou 6,9%. Por seu turno, o emprego com carteira assinada continuou a cair.
Até setembro eram 33,3 mil pessoas nesta situação. Na passagem do segundo para
o terceiro houve uma queda de 31 mil pessoas nessa condição. No intervalo de um
ano 810 mil deixaram seus postos com carteira assinada.
O rendimento real médio do brasileiro continua por volta de
R$2.100,00, que subiu um pouco, mas ainda abaixo do pico de R$2.147,00, de
abril-maio-junho de 2015.
O desemprego, desde o início da recessão, no segundo
trimestre de 2014, cortou 1,4 milhão de contribuintes da Previdência Social, o
que contribuiu para aumentar o déficit previdenciário e o déficit primário do
País.
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