19-10-2017 - MAIS EMPREGO




O país fechou o mês de setembro com nova alta dos empregos formais, cujo saldo subiu pela sexta vez consecutiva e a sétima no ano. O incremento foi de 34.392. Aumento de 0,1% em relação ao mês anterior, conforme dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. No acumulado do ano o saldo positivo chegou a 208.874 empregos. O CAGED identificou que o saldo positivo se deu na indústria de transformação, comércio, serviços e construção civil.
O desemprego influencia as dívidas em atraso. 69% dos consumidores brasileiros sofrem de ansiedade por causa das dívidas atrasadas por mais de 90 dias, conforme o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). No rol do SPC, 65% disseram sentir insegurança; 64%,estresse; 61%, angústia; 58%, desânimo; 57, culpa; 56% baixa estima e, 51%, vergonha.

A arrecadação federal cresceu em setembro, pelo segundo mês consecutivo, acima da inflação. O resultado reflete uma melhora dos indicadores de atividade econômica e traz alívio para os déficits de caixa do governo. Parte das despesas que seriam postergadas para 2018, como restos a pagar, poderão ser pagas neste ano. Para 2018, é provável que o déficit seja menor do que os R$159 bilhões projetados. A arrecadação federal tem crescido impulsionado pela regularização de dívidas com a União, além do aumento de tributos (PIS/COFINS) sobre combustíveis.

Aparentemente parece contraditório a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) que recuou em agosto 0,38%, após ter crescido em junho e julho. A contradição não existe, porque os dados acima do emprego e de arrecadação federal são de setembro e os do Banco Central são de agosto. Porém, em comparação com agosto de 2016, o IBC-Br cresceu 1,64%. Em 12 meses, encerrados em agosto, o indicador tem retração de 1,08%. Mas, claro, tomou-se quatro meses últimos de 2016, quando o PIB recuou 3,6% no ano.

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