24/05/2017 - ESTAGNADO IDH 2015
A Organização das Nações Unidas, através da pesquisa anual do
PNUD, divulgou no dia 21, passado, que o Brasil manteve sua posição na
classificação de 79º lugar, perante análise de 188 países, no ano de 2015, no
que concerne ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Indicador que vem sendo
calculado desde 1990. Trata-se de indicador que leva em consideração a saúde, a
escolaridade e a renda. A saúde brasileira é medida pela expectativa de vida de
74,7 anos. A escolaridade pelo número de anos de estudo, acima de 25 anos,
sendo estimada a média de 7,8 anos, quando esperado deveria ser de 15,2 anos
para ser desenvolvido. A renda nacional bruta calculada foi de US$14,145.00,
indicador que representou queda em relação de 2014, quando fora estimada em
US$14,855.00. O Brasil parou de avançar, o que vinha fazendo desde 2010, em
razão da grande recessão de - 3,8%. Como 2016 se repetiu forte recessão de –
3,6% se espera a manutenção do mesmo lugar ou de queda. Está fora de cogitação
a ascensão, na próxima enquete. Porém, o governo acredita que em 2017 o resulta
será de melhora. Em comparação com os países América do Sul, o Brasil ocupa o
5º lugar, atrás do Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. Em relação aos BRICS,
Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, o País fica em 2º, atrás da
Rússia. A variação é de zero a um.
Nas cinco primeiras posições do IDH estão,
do 1º ao 5º: Noruega, pontuando 0,95; Austrália, 0,94; Suíça, 0,94; Dinamarca,
0,93; Cingapura, 0,93. Nas últimas posições estão Burkina Faso (185º), 0,40;
Chade (186º), 0,40; Niger (187º), 0,35; República Centro Africana (188º), 0,35.
Nos 188 examinados, 159 aumentaram a posição; 16 mantiveram a mesma, Brasil
incluído; 13 diminuíram. A evolução do País neste século se deu assim: 0,694 em
2004; 0,700 em 2006; 0,714 em 2008; 0,724 em 2010; 0,734 em 2012; 0,754 em
2014; 0,754 em 2015. Antes era bianual. Depois de 2014 passou a ser anual.
Para a Coordenadora do Relatório do
Desenvolvimento Nacional, Andrea Bolzon, entre 2014 e 2015 a pobreza no Brasil
aumentou, rompendo um ciclo de queda identificado desde a década anterior. Em
2015, 3,6% da população vivia em situação de extrema pobreza, com uma renda
mensal per capita de até R$70,00. Naquele mesmo ano, 9,96% dos brasileiros eram
classificados como vulneráveis a pobreza, com rendimento de R$140,00 por mês. Nesses
níveis de renda são muito pobres esses 13,56%. O Brasil é o décimo país em
concentração de renda mundial. Quanto ao desemprego aberto a taxa média foi de
12,9%. A taxa de desemprego entre 15 e 24 anos em 2015 era de 23,1%, muito
acima do calculado de 17% em 2014. Entre 1990 e 2015, a média do crescimento do
IDH brasileiro foi de 0,85% ao ano. No entanto, esta pesquisa de 2015 quebrou a
trajetória referida, devido à queda do padrão de vida.
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