09/03/2017 - PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL
O IBGE divulgou a pesquisa industrial mensal de janeiro, em
relação a dezembro. A produção industrial recuou em 12 dos 24 ramos
pesquisados. A queda foi de 0,1%. Porém, na comparação com janeiro de 2016, a
produção industrial cresceu 1,4%, em janeiro, após 34 meses consecutivos de
queda. Em 12 meses, a produção industrial acumula uma retração de 5,4%. O
destaque negativo foi o recuo de 10,7% na fabricação veículos automotores,
reboques e carrocerias, que vinha dois meses consecutivos de expansão,
acumulando ganho de 18,7%. Mas, a venda de carros usados teve crescimento de
9%, no bimestre dezembro e janeiro. Também haviam crescido em dezembro e caíram
em janeiro os equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos, com
recuo de 12,5%. O destaque positivo foi altas importantes na indústria de
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, alta de 4%. Há os
produtos farmoquímicos e farmacêuticos, alta de 21,6%. Os dois segmentos em
referência anotaram quedas nos meses anteriores. Os produtos alimentícios
tiveram alta de 1,2%, as bebidas subiram 5,5% e a indústria extrativa de 1,1%.
Nesta década, o melhor momento da indústria foi em julho de
2013. O dado de janeiro da pesquisa está abaixo dele em cerca de 20%. O PIB
industrial alcançou seu máximo em 1985, em 25% do PIB total. Hoje está em 10%.
No século passado, o País fez um esforço grande para deixar de ser uma economia
primária exportadora. Porém, com o agronegócio em destaque, neste século, a
produção dele está em 22% do PIB, mais os 10% do PIB da pequena produção.
O fato é que a indústria brasileira carece de uma política
industrial, visando elevar a sua produtividade.
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