22/03/2017 - GASTANÇA GOVERNAMENTAL
Entra governo, sai governo
federal e a gastança continua, sem justificativa. Domingo, dia 19, passado, a
última demonstração disso se deu após o presidente Michel Temer se reunir desde
às 14 horas com compradores internacionais de carne e autoridades, visando
explicar a atuação desastrada da Polícia Federal, ao alardear problemas de
manipulação de carnes, o que trouxe repúdio internacional e quebras de compras.
Depois de horas de contatos diplomáticos, Temer e comitiva foram jantar carne,
em restaurante que usa basicamente carne importada. O gasto improdutivo,
desnecessário e contrário aos interesses nacionais.
Conforme citou o jornal A Tarde,
em editorial, a União desembolsou, entre 2011 a 2016, a astronômica cifra de
R$7,397 bilhões, em aluguéis de prédios, para abrigar serviços públicos, não
obstante tenha 18.091 imóveis sem uso, espalhados pelo País. São terrenos,
residências, galpões, prédios, casas. Claro que isso denota a falta de sincronismo entre receitas e despesas
governamentais. Para que ter-se 28 ministérios, dentre os quais existe um
especificamente, para gerenciar o orçamento, conforme seu próprio nome,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O jornal Estado de São Paulo, a esse respeito, mostra que
existe, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o Bloco O (letra o), que tem
capacidade para abrigar pelo menos 1.700 servidores, estando vazio há 14 meses,
tendo como ocupantes apenas três vigilantes, para fazerem rondas em seis andares.
Acrescentem-se aí as vantagens de toda espécie dos dirigentes
e parceiros. Viagens nacionais e internacionais; comitivas imensas em hotéis de
luxo; diárias espantosas; jantares habituais; frotas de veículos, sempre
renovadas; verbas para exercício do mandato; verbas de gabinete, que não pagam
impostos; diretorias desnecessárias, tal como aquela de diretor de
estacionamento do Congresso; obras que não acabam nunca; estádios de futebol
ociosos; superfaturamentos; ajudas de custo; políticos brigando por cargos em
secretarias, ministérios; isenção fiscal para quem não precisa; enfim, inúmeras
mordomias. Sem contar os altos salários públicos de direção e elevadíssimos das
estatais, inúmeras vezes maiores do que na iniciativa privada. E ainda tem propina.
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