16/03/2017 - CENTRAIS CONFRONTAM GOVERNO




Houve ontem manifestações das centrais sindicais em dezenove capitais brasileiras, distrito federal e outras cidades, contra o governo de Temer, contra a reforma da Previdência e contra a reforma trabalhista. Tratou-se de movimento conduzido pela atual oposição, principalmente dos partidos PT e PC do B, os quais estão na direção de cerca de 17.000 sindicatos de trabalhadores, sem praticamente rotatividade. Veem-se ameaçados principalmente porque a base política do governo se articula para acabar com o imposto sindical, que é um dia de trabalho cobrado do brasileiro empregado e alimenta os sindicatos e centrais por todo o ano. Temer também se articulou na defesa das reformas estruturais. Formou-se a quebra de braço, que tornou clara a luta pelos destinos do País, com oposição e situação bem expostas. Enquanto isso, as delações premiados de 78 dirigentes da Odebrecht atinge 83 políticos com foro privilegiado, de todos os partidos, entre eles 10 governadores, totalizando 320 propostas de abertura de inquéritos ao STF, pela PGR. Espera-se que o País saia melhor, ainda que devagar.

No tecido econômico são evidentes pequenas melhoras. Dessa forma, a agência internacional de risco Moody’s divulgou um comunicado ao mercado financeiro, visualizando uma nova perspectiva para o Brasil, citando inflação em queda e cenário fiscal mais claro. A perspectiva foi revisada de negativa para estável, enquanto a nota brasileira foi mantida em Ba2, significando grau especulativo. Referida agência vê alta da nota do País mais perto. A Moody’s é uma das três maiores certificadoras internacionais, sendo a última que retirou o selo de bom pagador do País, em fevereiro do ano passado, além de ser a primeira a ver estabilidade econômica no Brasil. Ela percebe que os fundamentos da economia se estabilizaram. Acompanha as reformas do atual governo, como a aprovação do teto dos gastos, acreditando que neste ano serão também aprovadas a reforma fiscal e a da Previdência. Cita ainda no seu comunicado que vê a Petrobras se reorganizando. Enfim, prevê crescimento para este ano entre 0,5% a 1%. Para 2018 projeta aumento de 1,5% do PIB. Ontem também os Estados Unidos somente elevaram os seus juros básicos em 0,25%, acenando para o mercado com pequenos crescimentos próximos de 0,25% nas duas próximas reuniões. A faixa em que o dólar irá ter juros foi definida entre 0,75% a 1% para este ano. Perante isto o dólar recuou fortemente para R$3,11. A bolsa de valores subiu 2,37%.

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