30/01/2017 - EDUCAÇÃO FINANCEIRA
O artigo do mesmo dia a dez anos era “Indicadores do Fórum
Mundial”. Naquele momento muito se falava da perspectiva do País Emergente.
Delfim Netto, em artigo no jornal Valor Econômico dizia que “o PAC é uma boa
aposta”. Na época, Delfim era assessor de Lula e elogiava a sua política
econômica. Fez o contrário com Dilma.
O assunto de hoje é educação
financeira. “Educação Financeira” é o nome da pesquisa anual feita pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC). A principal constatação é de que 60% dos cidadãos têm
dificuldades para fazer o controle de suas finanças. Somente 51% conseguem
fazer registro sistemático dos ganhos e gastos mensais. A maioria das pessoas
registra os gastos, anotando as despesas em caderno ou agenda. Cerca de 32%.
Outros 15% preferem manter uma planilha no computador e 4% utilizam aplicativo
no celular. Entre os entrevistados, 27% declararam que fazem o controle de
despesas de cabeça e 19% não registram nada. Em suma, perguntados por que não
controlam o orçamento, 44,7% afirmaram não ter o hábito; 18,9% não ter um
rendimento fixo; 11,4% não creem ser necessário; 8,7% que tem preguiça; 8% já
fizeram e creem que não ajudou; 6,1% que não sabem fazer; 2,2% outro motivo.
Por seu turno a forte recessão
econômica afetou os empresários de pequeno porte, que aderiram ao Simples. A Receita Federal
informou que 35,4% deles, no conjunto de 5 milhões de empresas estão com seus
pagamentos atrasados. Ou seja,
1,77 milhão de pequenos empreendedores que tem R$49 bilhões de tributos
atrasados. Referido valor é muito importante, sendo quase um terço do déficit
primário do ano passado, cujos resultados das contas nacionais serão anunciados
amanhã.
Já para os grandes empresários os bancos tentam evitar a
quebradeira de empresas. Dessa forma, Itaú, Bradesco e Santander já monitoram
companhias em dificuldades, para evitar surpresas de casos como a OI e a Sete
Brasil.
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