11/01/2017 - INDICE DE INTEGRIDADE E BALANÇA COMERCIAL
No dia 11-01-2007, a ONG Transparência Brasil reproduziu no
País, em seu segundo ano, o Índice de Integridade do Brasil, reportando-se à
ONG Global Integrity, baseada em Washington. Referida ONG é também chamada de Transparência
Internacional. Naquela época, na escala de zero a 100, a pontuação brasileira
era de 73 pontos, entre 43 países examinados. Os Estados Unidos pontuavam 90.
Argentina, 80. México, inferior a 70 pontos. Outros tempos, o País crescia
muito, embora houvesse muita corrupção. Lula se desvencilhava do escândalo de
compras de parlamentares, chamado de “mensalão”, cujos 40 réus foram julgados
pelo Supremo Tribunal Federal, em 2012, sendo condenados 25 deles, em ação
penal inédita. Desde 2014, as
investigações da Polícia Federal sobre contratos da Petrobras, na operação Lava
Jato, traz uma complexidade de corrupção muitas vezes maior, que ainda não
chegou ao fim. Só a delação premiada dos dirigentes da Odebrecht, envolvendo 77
executivos, cujos resultados poderão ser homologados pelo STF até fevereiro
próximo, apresenta presságios de “fim do mundo”, para 200 políticos nacionais. No
ano passado, a Transparência Internacional classificou o Brasil em 21º lugar
entre os países com corrupção no mundo, mediante perdas de US$35 bilhões. Para
citada ONG, o país mais corrupto do mundo é a China, seguido do México e da
Malásia.
Ainda ontem, colocada aqui, outra classificação foi muito mais contundente.
O Fórum Econômico Mundial classificou o Brasil em quarto lugar no mundo em
corrupção, sendo em primeiro, o Chade; em segundo, a Bolívia; em terceiro, a
Venezuela.
Reportando-se também há dez anos, no ano passado, a balança
comercial brasileira registrou saldo positivo de US$47,7 bilhões, o melhor
resultado da série histórica iniciada em 1989. O recorde anterior era de
US$46,4 bilhões, de 2006. No entanto, naquele ano, o PIB cresceu 4%. Cresceram
também as exportações e as importações muito mais do que ano de 2005. No ano
passado, provavelmente, o PIB deve ter recuado – 3,5% (só no final de março o
IBGE divulgará o resultado do PIB de 2016). Porém, o saldo recorde foi
conseguido principalmente por forte recuo das importações de 20,2%. As
exportações também recuaram de 3,5%.
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