29/01/2017 - CARTÃO DE CRÉDITO MUDOU




O cidadão brasileiro acostumou-se a usar o cartão de crédito. O cartão de débito é logo na “veia”. O de crédito é para ser pago em torno de 30 dias. Porém, o cartão de crédito servia para mascarar o dispêndio imediato e permitia só pagar 10% e os 90% eram automaticamente financiados. O chamado crédito rotativo. Para aquele cidadão esclarecido, isso era loucura. Mas, para o “pobre” do brasileiro, iletrado, deseducado, não tinha mesmo dinheiro e deixava parcelar os 90%. Aí, o conquistador, o dono do dinheiro “metia a faca”, chegava a cobrar até 15,33% ao mês, conforme média calculada pela ANEFAC. Porém, os devedores poderão pedir para financiar o débito e faca continua. No crédito parcelado, os juros são de 8% ao mês.

Entre os meios, a economia do consumidor com a nova regra, que limita a utilização do rotativo do cartão de crédito, poderá chegar até a 50%, em 12 meses. Essa é a diferença entre aqueles que nada sabiam daqueles que poucos sabiam. No fundo, ambos são muito roubados. Até o grande capital financeiro não entra nessa roubada.

O País tem que mudar muito. Vêm aí as delações dos 77 executivos da Odebrecht. Vem aí a delação premiada de Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. Não será possível passar tantos gatos.
Na ordem do dia, o governo federal jogou um balão de ensaio de uma reforma tributária aos poucos. Pisa-se, em chão minado.

O trabalho técnico tem com referencial de que a chave está no investimento. Sem contestação, virá no segundo semestre com força.

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