18/01/2017 - PESQUISA FOCUS PROJETA LEVE RECUPERAÇÃO




Há dez anos, em 18-01-2007, o título era Investimento Estrangeiro em Renda Fixa, quando os capitais estrangeiros eram isentos de impostos em aplicações financeiras e poderiam obter rentabilidade maior do que capitais nacionais. Isto não existe mais.

Dessa forma, o assunto da ordem do dia é que o Banco Central (BC) realiza semanalmente pesquisa com 120 economistas de instituições financeiras, acerca do que é a sua maior responsabilidade: o fazer cumprir o sistema de metas de inflação. Como se sabe, a política econômica é baseada no tripé de superávit primário, câmbio flutuante adequado e inflação na meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. Por seu turno, o sistema de meta inflacionária tem ação proativa do BC, no que tange à taxa básica de juros, a SELIC, além de acompanhar o crescimento do PIB. Assim, conforme se movimenta a inflação, movimenta-se a SELIC e as projeções sobre as três variáveis (inflação, SELIC, PIB).

Em 2015, a inflação fechou o ano em 10,67%. A SELIC esteve alta, em 14,25%. Porém, a inflação veio caindo. Em outubro estava em direção de 7% para 6%. A SELIC foi reduzida, em outubro, em 0,25%. Em novembro, também, em 0,25%. O ano fechou com processo inflacionário de 6,29% no ano, abaixo do teto da meta de 6,5%. Janeiro começou com uma redução de 0,75% da SELIC. Assim, ela ficou em 13%. Os economistas entrevistados nesta semana projetam que a inflação poderá fechar o ano em 4,80%. Portanto, a SELIC está projetada para encerrar 2017 em 9,75%. Para fevereiro, a expectativa é da queda de 0,50% da SELIC. Para 2018, a expectativa dos economistas é de uma SELIC de 9,50%. Por seu turno, o PIB estimado para 2017 é de 0,50%, enquanto o PIB esperado para 2018 é de 2,20%. 

Em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o primeiro trimestre deste ano terá crescimento econômico e no segundo semestre haverá aceleração do incremento do PIB. Ele revelou à imprensa que notou otimismo dos capitais internacionais com respeito às reformas que começaram a serem feitas no Brasil.

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