10/01/2017 - FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL É TRADIÇÃO
Tornou-se tradicional, desde 1971, a reunião dos grandes
líderes mundiais, no final do mês de janeiro, em Davos, na Suíça, na região montanhosa
dos Alpes, em frio intenso. Elites do mundo rico como protagonista, completando
com os líderes emergentes, como coadjuvantes. Os pobres são vistos como alvos
para políticas assistenciais. Cerca de 1.000 grandes corporações econômicas
mantêm o Fórum Econômico Mundial, representados pelo Chief Executive Officer
(CEO). O órgão foi criado por Klaus Schaub, professor suíço de Administração,
que ainda é hoje seu CEO. Vários grupos
se reúnem e trabalham durante o ano em curso, pelo mundo, produzindo relatórios
de diagnósticos, sendo a sede permanente do citado Fórum a cidade de Genebra,
na Suíça. É uma passarela de celebridades. Geralmente comparecem os 85 maiores
bilionários mundiais que detêm mais de 50% da renda do globo.
No dia 10-01-2007, o relatório preliminar para o final do
mês, contemplava 23 riscos globais, dividido em 5 grupos: econômico,
energético, meio ambiente, tecnológico e financeiro. Antes, por exemplo, em
1979, foi criada a Equipe de Competitividade. Em 2001, Rede de Riscos Globais,
Equipe de Cenários. Em 2003, equipe de estudos sobre Combate à Corrupção.
Depois, em 2008, sobre Pioneiros da Tecnologia e sobre a 4ª Revolução
Industrial. Não pararam de criar equipes.
Não se estudou aqui detalhadamente o que se pensa lá do
Brasil. Na era de FHC e na era de Lula, principalmente na deste, o governo foi
muito elogiado pela redução da pobreza, alcançada desde o início do Plano Real,
em 1994, com a estabilidade da economia. Acreditavam que o Brasil emergia para
ser um país desenvolvido. Depois, viram estar muito difícil o seu caminho,
devido aos entraves ao progressos brasileiro. Dados encontráveis na internet
dão conta de relatórios negativos, colocando o Brasil em 84º lugar em países
Prontos para o Futuro. Em 83º lugar em Capital Humano. Em 78º entre os Países
com Melhor Mão de Obra. Em 75º como País mais Competitivo. Em 28º em
Competitividade em Turismo. No dia 06-10-2016, o referido Fórum divulgou o
Índice de Corrupção Mundial, colocando o Brasil em quarto lugar, atrás do Chade
(1º), Bolívia (2º), Venezuela (3º).
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