23/07/2016 - CONFIANÇA DO COMÉRCIO CRESCE APÓS TRÊS ANOS
A Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calcula mensalmente o Índice de
Confiança do Empresário. Este registrou neste julho a primeira taxa de
crescimento anual dos últimos três anos. O indicador cresceu 2,4%, em
comparação com julho de 2015. A última alta do índice elo aconteceu em julho de
2013. Com a CNC se somam a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a
Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que já tinham se revelados
confiantes no governo interino de Michel Temer. Está faltando confiar em quem?
Nos políticos. Nestes termos, o julgamento do “mensalão”, em 2012, que condenou
25 dos 40 envolvidos em corrupção, agora se tem o “petrolão”, mediante
investigações da Lava Jato sobre esquemas de propinas no sistema Petrobras,
cujos políticos ainda serão também julgados, em número muito maior do que no
episódio do “mensalão”. Sim, é na classe política que estão se dando as
mudanças, para que o País volte a crescer. Já começou com a mudança do
presidente da Câmara, que dará seguimento ao fluido dos anteprojetos
reformistas. Aguarda-se um anteprojeto de reforma política, tendo em vista para
que não mais aconteça o que aconteceu com a gestão de Eduardo Cunha, na Câmara,
quando os projetos de interesse governamental foram travados e que demais
anteprojetos de reformas sejam aprovados.
Este País precisa de que todos
confiem na mudança das instituições, que consolidem os princípios de democracia
e honestidade, para que os investimentos no País se reforcem em busca do
progresso. A esse respeito, depois de
cinco meses presos, o marqueteiro João Santana e, sua mulher, Mônica Moura,
confessaram que receberam US$4,5 milhões em contas na Suíça, para o caixa dois
da campanha presidencial de Dilma, em2010. Ele foi marqueteiro também de Lula,
em substituição seu mestre, Duda Mendonça, que confessou ter recebido propinas
no episódio do “mensalão”, o qual foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo Santana, Isto o levou a continuar com o referido esquema, que, se não
fizesse, outro o faria. Para ele, o caixa dois é “prática generalizada em
campanhas”, tendo afirmado: “acho que precisa rasgar o véu da hipocrisia, que
cobra as relações político-eleitorais no Brasil”. Neste ano, já está proibida a doação de
dinheiro de empresas para políticos. Também foram bastante reduzidas as verbas
máximas a serem gastas por eles em campanhas. Ora, o sistema de corrupção
deverá ter forte abalo no sistema de corrupção brasileiro, haja vista que as
tradicionais e maiores empreiteiras estão fazendo acordos de leniência,
prometendo colocar a ética como princípio em seus contratos, inclusive, os
quais terão seguradoras para garantirem os prazos de conclusões das obras
públicas e dificilmente poderão ter aditivos de valor.
O presidente interino também
prepara um “pacote de bondades”, para enviar ao Congresso, tendo como objetivo
pacificar a base aliada e confirmar o impeachment da Dilma. A sua credibilidade
é maior do que a dela, conforme pesquisa da Datafolha, publicada dia 17,
passado. Se empossado também enviará ao Congresso um “pacote de maldades”.
Enfim, poderão ser cumpridos os
Planos A, B, C... referidos pelo seu Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,
para que a economia volte a crescer.
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