19/07/2016 - OTIMISMO RETORNA DE FORMA LENTA
A projeção governamental que deverá constar do orçamento de
2017 é da economia brasileira crescer 1,2% em 2017. O mercado financeiro
acredita em 1,1%, conforme pesquisa do Boletim Focus do Banco Central (BC), cuja
pesquisa semanal fora divulgada ontem. A enquete anterior era de incremento de
1%. Para este ano a retração ficou menor, em – 3,25%. Quatro semanas atrás a
recessão era de - 3,44%. Os cerca de 120 pesquisados pelo BC encontram
evidências de melhoras por parte de investidores, empresários e consumidores.
No entanto, o desemprego ainda cresce e o temor recessivo não se dissipou de
todo. Sondagens da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com industriais revelam que,
pelo quarto mês seguido, eles melhoraram de humor. Já, pela mesma FGV, os
humores dos consumidores melhorar em maio e em junho. Ontem, a bolsa de são
Paulo fechou em alta pelo nono dia consecutivo, acima de 56 mil pontos,
renovando pontuação máxima em 14 meses. O dólar fechou em baixa, pela atuação do
BC em operações de swap cambial reverso, além de queda do preço internacional
do petróleo. O estoque de contratos cambiais da espécie referida atinge R$57
bilhões. Operações da espécie já
atingiram R$100 bilhões a pouco tempo. A atuação do BC é no sentido de baixar a
cotação do dólar, para que ele influencie menos na inflação esperada. A questão
que se coloca é quem compra e vende tais contratos? Bancos, financeiras,
empresas de saldo de caixa muito elevado, jogadores com derivativos.
Ontem, foi segunda. No domingo, anteontem, o Instituto
Datafolha divulgou sua pesquisa, resumindo interesses em saber o grau de
confiança na economia está disseminado, confirmando-se que o governo Temer
teria efeito estabilizador. A maioria dos entrevistados reconhece que ainda se
está em gravíssimo momento da recessão. A expectativa deles, para 38%, é de que
o governo de Temer irá melhorar; 27% de que fica como está; 30% de que vai
piorar. Já o que seria melhor para o País, 50% responderam que Temer deverá
continuar contra 32% de que Dilma deverá retornar ao comando do País.
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