19/06/2016 - DÉFICIT PRIMÁRIO ATÉ 2017
O Ministério do Planejamento, através
do seu Ministro substituto, Dyogo de Oliveira, afirmou que não vislumbra outro
quadro que não seja o de em 1997 haver ainda déficit primário. Ou seja, quatro
anos, um mandato de um presidente, mediante incompetência na gestão da economia
nacional. Não há registro da contabilidade nacional de tamanho desvario. Claro,
isto não foram somente erros da presidente Dilma, ela os levou ao
incomensurável, que estão dando um trabalho danado à equipe econômica atual,
porque foi incompetência mesmo. Mas os erros começaram com Lula, no seu segundo
mandato (2007-2010), quando Lula plantou as bases do Estado de, para sair da
recessão de 2009, subsidiar fortemente certos segmentos econômicos, tanto via
redução ou isenção de impostos, como crédito subsidiado através do BNDES. Foi
com o ex-presidente Lula que começou um governo de coalizão, mediante compra de
políticos federais, através dos escândalos conhecidos como “mensalão” e
“petrolão”, além daqueles que estão estourando, tais como os do sistema
elétrico, das obras do PAC e dos financiamentos do BNDES, a juros fortemente
subsidiados, a empresas nacionais escolhidas e a governos internacionais
aliados. Até agora, déficit primário em 2014, de R$35 bilhões; em 2015, de
R$112 bilhões; de 2016, de R$170,5 bilhões (estimado e aprovado pelo
Congresso); de presumido, pelo citado ministro, em 2017, de mais de R$65
bilhões. No total de R$319,5 bilhões. Isto vai para a rolagem da dívida
pública, que saiu de 56% do PIB, em 2010, para hoje aproximadamente, 67%,
projetando-se para o final de 2017, de 80% do PIB.
A questão dos rombos federais deverá ser ampliada porque
muitos Estados estão quebrados. O governo do Rio de Janeiro decretou estado de
calamidade pública, por falta de dinheiro, para pagar funcionários e despesas
correntes. Muitos Estados estão também em situação de penúria. Ademais, vem os
municípios em seguida, 5.565 deles que pressionam o governo a pagar obras públicas
de valor maior do que R$43 bilhões.
Vendo de fora, a agência internacional de risco Fitch, uma
das três maiores. Afirmou que os Estados brasileiros precisam avançar no corte
de gastos, além de elevar impostos. Baseou-se principalmente em relatório do
Tesouro Nacional que mostrou que, a modernização da estrutura de arrecadação
dos Estados e municípios brasileiros, aliado ao movimento de formalização de
negócios nos últimos anos, levou ao aumento da arrecadação.
Vade retro, Satanás!
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