18/06/2016 - ECONOMIA PAROU DE ENCOLHER EM ABRIL
O Banco Central (BC) acompanha a economia brasileira com
pesquisa mensal do PIB, de forma restrita, mas científica, através do IBC-Br, em
relação à enquete mensal do IBGE, que se refere aos três meses e demora cerca
de um mês para ser publicada. A estatística do BC é mais divulgada como percepção
do indicador de tendência do PIB. Tendência esta que é boa para o governo,
quando ascendente, mas nos últimos quinze meses foi descendente, acumulando
resultado pior do que o das estatísticas do IBGE, cujo PIB anualizado cairia
5,35%, segundo o referido IBC-Br do BC. Agora, com a tendência de estabilidade
de 0,03%, daqui para frente à taxa do PIB deixará de declinar. Citando dados
das enquetes nacionais, o BC destaca elevação da produção industrial em 0,1% e
de 0,5% das vendas no varejo, em relação a março. Referidos dados estão mais
para a estabilidade do que para o crescimento. Não se sabe quantos meses, a
partir de abril. Muitos analistas acreditam que será de três meses. Em julho, o
crescimento será ligeiramente positivo.
No primeiro dia que assumiu Michel Temer criou o Programa de
Parcerias de Investimentos. O novo modelo de concessões será ativado no início
de julho. Segundo Moreira Franco, secretário do Programa, “há, pelo menos, 13
projetos adiantados em que o investimento privado vai ajudar o Brasil voltar a
crescer”. Projetos em curso, empregos voltam. Combinando-se com outras notícias,
muitas indefinidas, tal como a intenção do consumo, que alcançou o seu mínimo
histórico, segundo a Confederação Nacional do Comércio, mas o pessimismo ainda
não foi espantado. Além disso, o SPC e a SERASA informaram que as pessoas, na
faixa de 18 a 90 anos que ingressaram no conjunto de inadimplentes, em maio,
foi um número menor do que em abril. Porém, os inadimplentes são um número
alto, de aproximadamente 60 milhões de brasileiros, mais de 40% do seu cadastro
de inadimplentes. A Petrobras descobriu que o campo de Libra, que explora com
empresas de vários países, tem mais petróleo do que se calculava. Ademais, a
estatal está conseguindo reduzir o tempo necessário para a perfuração de poços
e extração de petróleo. A arrecadação de maio caiu 4,8%, mas, pelo primeiro
mês, supera média mensal de queda em 2015.
Face ao exposto, os números que estão sendo divulgados parecem
que são da virada que o governo interino precisa para continuar governando.
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