31/12/2016 - DA GASTANÇA A PASSOS DE AUSTERIDADE
A teoria comprova que o governo sai na frente para realizar investimentos infraestruturais, para, em seguida, a iniciativa privada realizar investimentos produtivos. Por simplicidade, preparar o terreno e depois plantar. No seu livro “Teoria Geral” da economia, Keynes se refere ao fato de que o Estado realiza a multiplicação dos investimentos e as empresas a sua aceleração. Nestes termos, a gestão de Lula, em oito anos, incrementou inversões da infraestrutura, percebendo grande capacidade ociosa e espaços para novos investimentos, tendo em vista o consumo e os créditos reprimidos. Obteve êxito, mediante taxa média de incremento do PIB de 4% anuais. No seu período, o Estado gastou proporcionalmente mais do que o incremento do PIB anual. A gestão de Dilma foi à mesma linha, gastando acima dos níveis de Lula. Passou quatro anos (2011-2014), realizando a contabilidade “criativa”, de colocar na conta “restos a pagar” o déficit fiscal. Porém, em 2014, não houve jeito, sendo reconhecid...