28/07/2014 - POLÍTICA EDUCACIONAL




A política educacional brasileira continua empurrada. Isto é, somente vai para frente com empurrão. Melhora lentamente. Assim, ao examinar o relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), observa-se a colocação do IDH nacional em 79º entre 1987 países examinados. Não é uma boa colocação. Porém, de volta para o passado, a média de estudos dos brasileiros até 25 anos, em 1980, por exemplo, era de 2,6 anos. Em 2013, para o cálculo do IDH foi considerado 7,2 anos. Olhando para o futuro, 15,2 anos é a média de anos de estudo esperada pelo PNUD para o Brasil nos próximos anos. Em 1980, a expectativa do PNUD era de 9,9 anos. Observando o que projeta a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) o total de anos esperado de escolaridade é de 16,3 anos.

Entre os países componentes dos BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, a expectativa de escolaridade brasileira (15,2 anos) é a mais elevada, próxima de países como a Suíça (15,7 anos), Japão (15,3 anos) e Chile (15,1 anos).

A expectativa de vida considerada pelo PNUD foi de 73,9 anos. O governo brasileiro argumentou, na apresentação do relatório que, se fosse considerada a expectativa de vida atual, de 74,8 anos, o IDH brasileiro subiria de 0,7444 para 0,764. Dessa maneira, o Brasil seria mais bem qualificado, pulando do 79º lugar para o 67º. A refutação brasileira é legal. Mas, outros países também poderiam ingressa com recursos. Além do mais, segundo o PNUD, se fosse considerado o índice de Gini, que mede a concentração de renda, o Brasil perderia 16 posições no IDH. Isto é, o País continua sendo um dos mais desiguais do mundo.

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