16/06/2014 - CARNE ORGÂNICA
Há duas décadas, vendendo
proteína animal de origem orgânica no Brasil a Korin iniciou com a produção de
frangos e ovos sem tratamento químico. A JBS Friboi iniciou a produção de carne
de boi orgânica. Porém, não atingiu a escala econômica de popularizar seu preço
e deixou de fazê-lo. A carne dessa espécie custa até 120% a mais do que a carne
tradicionalmente produzida. A tendência é de que cresça referido tipo de
produção no Brasil devido ao grande potencial brasileiro de extensões de terra.
Produções sustentáveis e orgânicas, por serem mais responsáveis nos impactos
social, ambiental e na saúde, são cada vez mais praticadas no segmento
alimentar. No momento atual é carne de grife. Porém, na medida em que a
educação brasileira e o nível de renda melhorarem a opção de qualidade se
verificará.
A produção de carne bovina
convencional utiliza agrotóxicos, o pasto recebe tratamento químico e há uso de
grãos transgênicos. Existe também a produção sustentável, que recebe pouco
tratamento químico. Porém, a produção de carne orgânica de boi não usa produtos
químicos. A alimentação animal dispensa grãos transgênicos ou de grãos que
recebem agrotóxicos. O segmento brasileiro tem crescido entre 8% a 15% nos
últimos anos. O País é o terceiro produtor mundial, estando em sua frente os
Estados Unidos e a Austrália. No
entanto, o mercado de carne orgânica representa apenas 1% da produção nacional.
“Uma alternativa importante para
a produção intensiva de gado confinado, principalmente o vacum, é deixá-lo
pastar como seus antepassados foram projetados para fazer... Os pioneiros de
pastagem de base ecológica estão mostrando que é muito melhor restaurar e
manter o pasto do gado e de outros animais em terras que coevoluíram
tipicamente com os ruminantes e não conservam a saúde sem eles”, conforme o
livro Capitalismo Natural, Hawken e Lovins, São Paulo, Cultrix, 1999.
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