25/01/2014 - EQUÍVOCOS RECONHECIDOS
O primeiro equívoco reconhecido
foi somente no quarto ano do governo da presidente Dilma, quanto a sua
participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, realização anual, em janeiro
há mais de quatro décadas, onde pontificam os maiores cérebros e dirigentes do
globo. Lula não perdia a oportunidade de dialogar com os investidores e
inteligentes do mundo. O segundo equívoco, na verdade, vários deles, devem-se à
declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no referido conclave, de que serão
reduzidos os incentivos setorializados: “Não haverá mais desonerações fiscais
e, portanto, haverá recomposição da arrecadação. Isso já começou a ocorrer nos
números do fim de 2013. Em setembro, outubro, novembro, dezembro, tivemos
elevação da arrecadação. Isso reflete o maior crescimento em 2013 e a maior
rentabilidade das empresas que estão pagando mais Imposto de Renda. Essa
performance deverá continuar em 2014, facilitando um resultado fiscal
necessário”. Ora, os capitalistas não gostam de pagar mais impostos, assim como
se entende que está longe das pretensões do governo de realizar a prometida e
esperada reforma fiscal.
Os resultados foram imediatos: a
bolsa de valores recuou quase 2% e o dólar comercial subiu para R$2,40. David
Lubin, diretor de mercados emergentes do Citibank, citado pelo jornal britânico
Financial Times, declarou: “Um problema para os investidores é a dificuldade
para confiar no modelo de crescimento do Brasil”.
Um fator que não tem sido bem
considerado pelos analistas econômicos, de uma forma em geral, para o recuo dos
investidores nacionais e internacionais, tem sido a elevação da violência nas
cidades brasileiras. Vive-se aqui verdadeira guerra velada.
Comentários
Postar um comentário