17/01/2014 - DESEMPREGO EFETIVO
A taxa de desemprego do Brasil
divulgada pelo IBGE era com base na Pesquisa Mensal do Emprego (PME) feita nas
seis maiores regiões metropolitanas do País. Desde que o PT assumiu o comando
dos destinos nacionais (2003), vinha-se vangloriando que retirou a Nação de
mais de 11% para menos da metade dos desempregados, média de 5,5% em 2013.
Chegou-se ao ponto de falar-se em pleno emprego, visto que zero seria uma
utopia no capitalismo, que necessita de um “exército de reserva”, para que os
salários não atinjam as nuvens.
Hoje, o IBGE está divulgando nova
metodologia de pesquisa, para todo o Brasil, da taxa de desocupação da mão de
obra, chamada de Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNAD
Contínua), calculada há décadas, mas iniciada divulgação do segundo trimestre
de 2012, de 7,5%; terceiro trimestre de 2012, de 7,1%; quarto trimestre de 2012,
de 6,9%; primeiro trimestre de 2013, de 8%; segundo trimestre de 2013, de 7,4%.
Como é pesquisa da maioria do território brasileiro, a sua divulgação será
atrasada por pelo menos seis meses, devido ao trabalho que dá para
interpretar-se os dados. Entretanto, baseado nos dados colimados, os 7,4% é
quase 2% acima do que vinha se vangloriando o PT. Praticamente a taxa existente
hoje nos Estados Unidos. Portanto, não existe nenhum “milagre”, em face à
estagnação econômica de agora, de ter-se mantido um desemprego baixo. A taxa
acima é razoável e não boa como era apresentada. Também, a média das referidas
taxas é de 7,4%.
A PNAD Contínua, última (não
referida a data, porém se presume do primeiro semestre de 2013), capturou dados
de mais de 211 mil domicílios em 3,5 mil domicílios de áreas urbanas e rurais,
segundo o IBGE. Além disso, a ocupação é medida para pessoas a partir de 14
anos. Já a PME abrange 45 mil domicílios e pessoas de 10 anos ou mais.
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