12/01/2014 - MAIOR EM DEZ ANOS
Puxado pelo custo com gasolina,
passagens aéreas e alimentação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) registrou alta de 0,92%, em dezembro, a maior desde 2002. No acumulado
de 2013, a inflação fechou em 5,91%, superando as previsões mais pessimistas do
mercado financeiro. Levando-se em conta as desonerações feitas para automóveis
e redução na tarifa de energia elétrica, contenção dos preços dos combustíveis,
deveriam ser preços para baixo, o que tornou o resultado desastroso para a
política econômica. Assim, 2013 marcou o quarto ano seguido em que a inflação
fica próxima de 6%. Em 2010, a inflação medida pelo IPCA ficou em 5,91%, indo a
6,5% em 2011, a 5,84% em 2012 e agora a 5,91%. A meta do governo é de 4,5%,
mediante tolerância de viés de 2%, para mais ou para menos.
No Nordeste houve seca. No
sudeste houve recorde de safra. No entanto, os preços dos alimentos vêm subindo
de forma sistemática nos últimos cinco anos. A alta acumulada somente de
alimentos, em 2013, foi de 8,48%.
O Banco Central não cumpriu
promessa de encerrar 2013 com inflação mais baixa do que a registrada em 2012.
Ele que tem o controle monetário do País, veio culpar a desvalorização
monetária. Mas, suas previsões também foram debalde.
O rendimento da caderneta de
poupança perdeu para a inflação. Foi o mais baixo ganho dos últimos onze anos.
Os depósitos feitos depois de maio de 2012, quando ingressou em vigor as novas
regras da rentabilidade da principal aplicação do País. O rendimento foi de
5,67%, menor do que o avanço da inflação de 5,91%.
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