15/01/2014 - TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL
Vinte anos atrás foi criada a
Organização não Governamental (ONG), intitulada Transparência Internacional,
fundada pelo advogado alemão Peter Eigen, cujo objetivo declarado é o combate à
corrupção. Ou seja, examina dados da maioria dos países do globo, fazendo
comparação do menos corrupto (primeiro lugar) ao mais corrupto (último lugar).
Na última classificação (2013), o Brasil ficou colocado na 72ª posição entre 177
países examinados. Em 2012, esteve em 69ª posição.
Em entrevista a revista Veja, nas
páginas amarelas, datada de 14-01-2014, ele citou que a própria presidente do
Brasil, na 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, que ocorreu em
Brasília, teria afirmado que a corrupção brasileira é endêmica e que a sua
prioridade era combatê-la. Mesmo assim, em junho se assistiu fortes
manifestações de rua protestando pela impunidade existente. Houve muito
palavrório e pouquíssima coisa foi feita. Para ele, “o Brasil ainda é uma
democracia jovem, de grande diversidade, o que favorece um sistema partidário
pluralista. Mas é claro que a vasta maioria desses partidos existe apenas como
veículo de interesses privados e do clientelismo ... Quando existe um
sentimento de insatisfação generalizada, qualquer pequeno incidente detona
protestos. A insatisfação é o motor para que as pessoas saiam às ruas e se
façam ouvir, mas a sociedade civil precisa ser mais previsível, competente e
profissional no entendimento do que está acontecendo ao seu redor ...
Independentemente das reformas escolhidas pelos brasileiros, é importante
garantir a existência de mecanismos que identifiquem e inibam a corrupção ...
Só o comprometimento da sociedade é eficaz no combate à corrupção e que o
Brasil precisa se esforça mais para controlá-la ... Medidas duas não bastam”.
Na verdade, em
parte ele está certo, quando se trata de um país que tem longa tradição
democrática. No Brasil a lei é branda e o sentimento de impunidade é geral.
Portanto, é preciso reformar o Código Penal, que tem origem nos anos de 1940,
quando a expectativa de vida dos brasileiros era de 45 anos, sendo hoje de mais de 73 anos. Sem dúvida, medidas duras reduzem a
corrupção.
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